Mesmo com atraso da totalização das urnas, a equipe da TVC 16, que trabalha na cobertura, das eleições 2020, resiste bravamente no ar

Falha em processadores de um computador provocou lentidão na totalização dos votos e, consequentemente, na divulgação dos resultados.

“Houve um atraso na totalização dos resultados por força de um problema técnico que foi exatamente o seguinte: um dos núcleos de processadores do supercomputador que processa a totalização falhou e foi preciso repará-lo”, disse o ministro durante entrevista coletiva no TSE.O ministro explicou que a urna eletrônica imprime o boletim ao final do dia, que atesta que a votação ocorreu.“A ideia de que a demora possa trazer algum tipo de consequência para o resultado não faz nenhum sentido. Porque o resultado já saiu quando a urna imprimiu o boletim”, afirmou.Segundo Barroso, o problema, de hardware, se originou exclusivamente no TSE, sem responsabilidade dos tribunais regionais eleitorais.”Os dados chegaram para a totalização totalmente íntegros e apenas o processo de somar essas 400 mil seções que ficou extremamente lento em razão de um dos processadores ter sofrido um problema técnico. Estamos agora em torno de 50% dos voto já totalizados”, disse, por volta das 21h.De acordo com o ministro, os tribunais regionais eleitorais não tiveram responsabilidade pelo problema. Na eleição deste ano, a totalização dos votos passou a ser centralizada no TSE.Segundo ele, os tribunais enviaram os dados brutos para que o TSE fizesse a totalização. Mas o ministro afirmou que a falha foi motivada por um problema de hardware e não pelo critério de se fazer a totalização no TSE.Barroso afirmou que a falha “nada tem a ver com confiabilidade” e não gerou nenhuma consequência grave.”Não há nenhum risco de o resultado não expressar o que efetivamente foi votado. Um acidente de percurso sem nenhuma vítima. Um atraso que espero que seja só de algumas horas”, declarou.
