NOTA OFICIAL UNIMED PETRÓPOLIS

Nos últimos 13 dias deste mês de dezembro, a Unimed Petrópolis registrou aumento expressivo de diagnóstico de casos positivos para Covid-19. O somatório dos casos saltou de 989 desde o início da pandemia, em 04 de dezembro, para 1.381 até a manhã desta quinta-feira (17).

O aumento do número expressivo de casos positivos gerou a ocupação de 100% dos leitos de internação em UTI e Enfermaria destinados ao tratamento de pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19 do Hospital Unimed Petrópolis. Por conta disso, o presidente da Cooperativa Médica, Rafael Gomes de Castro anunciou, em um pronunciamento nas redes sociais, que as cirurgias eletivas continuarão suspensas neste final do ano de 2020, a ser reavaliado no início de 2021 conforme a situação de alta dos casos.

No último dia 09 de dezembro, a Unimed Petrópolis recebeu um mandado judicial do Estado do Rio de Janeiro do Cartório do Plantão Judicial Capital do Rio de Janeiro para a internação de um paciente que estava em uma das UPA’s de Petrópolis, devido à Covid-19. Em obediência ao poder judiciário, além do nosso compromisso social e respeito institucional, o pedido foi acatado e o paciente segue internado na Unidade.

Diante do relaxamento social, outra preocupação é com o período de festas de fim de ano que se aproxima. Por isso, a Unimed Petrópolis reforça que todas as medidas de prevenção devem continuar sendo seguidas à risca pela população. Os casos de Covid-19 estão subindo aceleradamente e por conta disso, a Direção Executiva, ao lado do Conselho de Administração e o Gabinete de Crise da instituição já se organizaram para ampliação de leitos de internação de UTI dentro da própria unidade utilizando salas do Centro Cirúrgico do Hospital.

É pensando na segurança e proteção de todos que a Unimed Petrópolis tem trabalhado na divulgação diária da campanha de prevenção à Covid-19. Não deixem as medidas de lado. Mantenham os protocolos de segurança, cuide de você e de quem você ama.

Nota do Hospital SMH

“O que acontece hoje no Estado do Rio de Janeiro e em Petrópolis é um verdadeiro caos. A situação é extremamente mais grave do que a de maio e junho. Não cabe discutir se foi problema de gestão, seja de órgãos de saúde federais, estaduais ou municipais. O fato é que, infelizmente, é muito mais comum que o óbito do paciente chegue mais rápido do que a abertura de uma vaga para internação. Nenhum paciente que precise terá vaga para internação hoje [ quinta-feira]. Não é o caso de esperar providência de governo algum. É usar o bom senso e se isolar. Parar de ir à rua, parar de entrar em loja, parar de almoçar em restaurante. Essa doença é transmitida através de um talher contaminado. O da sua casa você sabe quem lavou, o do restaurante pode ter sido por um funcionário contaminado e que está assintomático. Há semanas a cidade de Petrópolis devia estar em lockdown. Quanto antes isso acontecer, mais vidas serão salvas. A saída é a conscientização individual. Não precisa esperar o órgão público decretar o ‘fechamento’, faça você mesmo. Não saia de casa. Isso só não vale para quem trabalha em atividades essenciais, como os próprios hospitais, onde as pessoas são obrigadas a se expor aos riscos para salvar outras vidas. Estamos em colapso. Façamos todos a nossa parte”.