Ônibus da Cidade das Hortênsias com IPVA atrasado é parado em blitz

Na tarde de hoje (14) o vereador Marcelo Lessa acompanhou mais uma blitz realizada na cidade, desta vez no Samambaia. Após ver diversos motoristas sendo fiscalizados pelo Detran, ele solicitou que um ônibus da empresa Cidade das Hortênsias, que fazia a linha Terminal Corrêas via Pedro Elmer (Bosque do Imperador) – 330, também fosse vistoriado. Assim que os agentes pediram o documento ao motorista identificaram que o coletivo estava com o IPVA atrasado. O último licenciamento era de 2018.
Diante disso, a empresa será notificada pela irregularidade. Durante uma live feita nas redes sociais pelo vereador ele afirmou que os direitos e deveres se aplicam para todos. “Não podemos cobrar apenas da população! Se há necessidade de fiscalização, que as empresas de ônibus e os veículos do município sejam também verificados, e não apenas o trabalhador”, disse no vídeo.
Ele ressaltou ainda que pretende acompanhar mais ações como esta para garantir que outros coletivos e automóveis oficiais sejam vistoriados. “Apenas as viaturas da polícia e dos bombeiros, assim como os carros do Estado são isentos de IPVA. Fora isso todos precisam estar dentro da legalidade, isso inclui veículos da guarda civil, entre outros”, afirmou.
Em nota a empresa cidade das Hortênsias informou que diante da crise que assola o Sistema de Transporte há mais de 14 meses, gerando prejuízos milionários, que vem sendo suportada pelas empresas de ônibus, a empresa precisou priorizar o pagamento de itens essenciais para manter a prestação de serviço, como o pagamento dos salários e benefícios, compra de óleo diesel, peças e pneus. Inclusive, a cada três meses, todas as empresas passam por vistorias da CPTrans, que verifica todos os itens de operação e segurança.
A empresa disse ainda, que vem buscando o recebimento de dois títulos precatórios do governo do estado, frutos de uma ação judicial transitada em julgado, que no encontro de contas, poderia ser compensado ao valor do IPVA. “A Cidade das Hortênsias e o Setranspetro entendem que o valor cobrado para a prestação de serviço público poderia ser reparcelado e, até mesmo, anistiado, visto que impacta no valor da tarifa, a exemplo de vários tributos federais, que tiveram reparcelamentos e prorrogações”, diz a nota.