Sesc RJ celebra o Dia do Palhaço com maratona circense em 11 cidades do estado; Petrópolis está no circuito

Ação integra o projeto Picadeiro Móvel, que traça um panorama da produção circense contemporânea e democratiza o acesso a essa linguagem artística

PETRÓPOLIS – No Dia do Palhaço, que será celebrado nesta sexta-feira, dia 10/12, o Sesc RJ realizará uma maratona de intervenções circenses em 15 pontos de 11 cidades do estado: Petrópolis, Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Campos, São Gonçalo, Niterói, Teresópolis, Barra Mansa, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Três Rios.

A ação faz parte da 6ª edição do Picadeiro Móvel, projeto do Sesc RJ que traça um panorama da produção circense contemporânea através de apresentações artísticas, processos formativos e encontro entre profissionais. Também busca democratizar o acesso da população a toda a diversidade desta que é uma das mais populares manifestações artísticas.

Para evitar aglomerações, o Sesc RJ não divulgará local nem horário das apresentações, que serão cortejos em locais públicos. A proposta é surpreender o público que estiver circulando pelos pontos escolhidos em cada cidade. Em Petrópolis, os grupos envolvidos são a Fanfarra Clownesca Musical e as Palhaças Amora e Lulu Amor (confira abaixo sinopses e os demais grupos participantes no estado).

A celebração do Dia do Palhaço desta sexta-feira é a segunda etapa do Picadeiro Móvel 2021. A primeira aconteceu entre outubro e novembro em ambiente virtual e homenageou três importantes famílias circenses que se estabeleceram no estado do Rio de Janeiro nos últimos anos: os circos Montreal, Real Madri e Saltimbanco. Realizado desde 2018, o projeto já trouxe ao Rio de Janeiro companhias de 5 países e 15 estados brasileiros em 95 apresentações que já reuniram 35 mil espectadores.

SERVIÇO

6º Picadeiro Móvel – etapa presencial

Dia do Palhaço – 10 de dezembro de 2021

Intervenções circenses em 15 pontos de 11 cidades:

Petrópolis, Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Campos, São Gonçalo, Niterói, Teresópolis, Barra Mansa, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Três Rios

Horários e locais surpresa

PETRÓPOLIS

Fanfarra Clownesca Musical

Reunindo palhaçaria, música e cultura popular brasileira a Fanfarra Clownesca Musical é uma proposta dos grupos Teatro Circense Andança e Palhastônicos. É uma intervenção cortejo de palhaços (alguns em perna-de-pau e monociclo) em cantoria entremeada por números circenses, danças, poesias e elucidação a algumas de nossas tradições populares através de personagens ou pequenas situações daí oriundas, em um clima de descontração e brincadeira, com espaço para o jogo livre com o público. O repertório é composto por músicas autorais e de domínio público oriundas de nossas manifestações populares, com uma atenção especial voltada para os ritmos de nossas tradições como o baião, o xote, o coco, a ciranda, o cacuriá, dentre outros. Entre os instrumentos que incrementam a cantoria estão o violino, o violão, o ukulele, a sanfona, a flauta, o pandeiro, o chocalho, a zabumba, o triângulo, a caixa do divino e a alfaia.

Troca de afeto no Panapaña | Palhaças Amora e Lulu Amor

As palhaças Amora e Lulu Amor têm um presente surpreendente da borboleta pra você! Elas trarão suas brincadeiras e trabalhadas através de um universo lúdico e cheio de afeto de seu Panapaña, que é o nome dado para o coletivo de borboletas, e teremos muitas delas penduradas para que cada pessoa possa escolher uma e ver em suas asinhas o que irá ganhar. Todos os presentes foram escolhidos estrategicamente para o despertar das nossas preciosíssimas bobeiras interiores.

RIO DE JANEIRO

Cia 2 Banquinhos

A Cia 2 Banquinhos é uma companhia de artes de rua e palhaçaria, que tem como missão Inspirar transformações positivas, encantando artisticamente o cotidiano das pessoas, desde 2008. Investiga de forma sensível o jogo cênico em espaços públicos. Busca a construção de uma sociedade mais humana, tornando-a mais sensível, principalmente através do riso, aceitando as diferenças a começar por si mesmo e disseminando uma consciência de respeito por todas as vidas. Realiza um trabalho muito focado no desenvolvimento social e humano, voltado para o acesso à cultura, prioritariamente em territórios periféricos.

Minha Dupla Cia.

Minha Dupla Cia. surgiu da parceria entre as artistas Camila Barra e Nathalia Cantarino, que, juntas, desenvolvem, há seis anos, projetos autorais de teatro, palhaçaria e contação de histórias. Atualmente, a Dupla estreou o espetáculo de palhaçaria “Cadê as Palhaças?”, que se inspira no protagonismo das mulheres dos brinquedos populares, e foi contemplado pelo Edital de Montagem Teatral da FUNARJ-RJ (2019). Realizaram a Roda de Conversa (Live) “Mulheres que Brincam”, que reuniu palhaças pioneiras e mulheres protagonistas da cultura, no Arte em Cena- SESC Rio. A dupla produz o evento “Perdicasa, Roda de Palhaçada na Praça”, que acontece em regiões periféricas das cidades de Duque de Caxias (RJ) e Juiz de Fora (MG), tendo realizado já seis edições. E outros projetos como o “Sonhar-se Mundo, contação de histórias”. O espetáculo infantil “Maria Menina – A Peça”, que esteve em cartaz em diferentes teatros municipais e estaduais do Rio de Janeiro e foi indicado ao 4º prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças.

Rebolabola e Bamboleio

Em Rebolabola e Bamboleio, o palhaço Paparico convida a palhaça Lilica para uma apresentação importante, e, claro, nada sai exatamente como ele imaginava!  Ambos tentam mostrar seus talentos e ofuscar o companheiro de cena e quem se diverte com os desencontros desta dupla é o público.  Lilica é craque na perna de pau e nos bambolês, bamboleando quatro ao mesmo tempo. Já Paparico, cria enormes bolas de sabão e consegue entrar dentro de uma bola de festa gigante! Quem não é tão grande é sua minibicicleta. O palhaço monta com maestria, se sentindo numa moto de verdade. Rebolabola e Bamboleio é diversão garantida para o público que acompanha saga de “erros” destes dois protagonistas que misturam em seu repertorio palhaçaria e acrobacia! 

Intermezzo | Teatro de Anônimo

Em sua trajetória o Teatro de Anônimo tem como foco a pesquisa da comicidade, da cultura popular e do circo. Esse processo originou seus espetáculos através de um grande repertório constituído de gags clássicas, jogos cômicos e um código comum de improvisação. A partir desse repertório, o grupo criou. O espetáculo Intermezzo como sua “pesquisa em movimento”, um espetáculo modular multifacetado, que utiliza técnicas circenses como acrobacia aérea e de solo, magia, dança e equilíbrio, podendo atender às mais diversas ocasiões e faixas etárias. Neste espetáculo, os atores/palhaços do Teatro de Anônimo se revezam numa sequência de cenas clássicas autônomas que primam pela versatilidade, o jogo aberto com o espectador e a simplicidade. É um espetáculo para todas as idades e pode ser exibido em locais abertos e fechados.

NITEROI

Bando de Palhaços

O Bando de Palhaços apresenta sua performance artística itinerante pautada em jogos clássicos e gaggs da palhaçaria e um repertório conhecido da cultura popular brasileira. Circulando pelos ambientes, os palhaços Catarina e Arlindo Ovelha se utilizam do humor, da irreverência, da ludicidade e do improviso para interagir e jogar com o público. 

SÃO GONÇALO

Cortejo do Riso

O cortejo contará com 7 palhaços, cada um desses artistas com habilidades distintas, que inclui equilibrismo, perna de pau, monociclo, malabares, mágica e todo o poder do encanto da comédia, além desses artistas o cortejo será acompanhado por uma bandinha de fanfarra com 4 músicos.

DUQUE DE CAXIAS

Cia Sol sem Dó

Formada por artistas do município de Duque de Caxias, a Cia Sol sem Dó foi fundada em 2010. Iniciou suas atividades no Hospital Municipal Drº Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, desenvolvendo o Projeto de palhaçaria hospitalar “Eu Vim Te Ver”. A figura do palhaço e da palhaça passou a ser o principal ponto de investigação cênica do grupo, que depois veio a dialogar com o Teatro de Rua, contação de Histórias, música, circo e o Circo de Teatro. Atualmente a companhia tem seis integrantes, e desenvolve um trabalho múltiplo que percorre a arte, educação e saúde. O Grupo, em sua pesquisa, opta por um trabalho multidisciplinar que vai da palhaçaria hospitalar, das técnicas de palhaçaria relacional – clown, ao teatro de caixa e intervenções urbanas, tendo como grande referencial estético o Território da Baixada Fluminense e manifestações de cultura popular, como a Folia de Reis e o Circo Teatro, passando ainda pelas relações de gênero nas investigações de palhaçaria feminina, e pela arte educação, em oficinas e contações de histórias. Ruas, praças, salas de aula, bibliotecas, hospitais, ônibus, trens, circos e teatros, todos esses lugares se tornaram espaços para as experiências artísticas da Cia Sol sem Dó, que segue apostando na força das relações e dos afetos através da arte.

NOVA IGUAÇU

Inepta Cia.

Formada no ano de 2018, a Inepta Cia. se dedica à linguagem da palhaçaria e da comédia física. Iniciou sua trajetória trabalhando nos trens da SuperVia, e hoje é uma importante difusora da linguagem do nariz vermelho. A cia. possui dois espetáculos no repertório: “Uma Mala para Dois Palhaços” e “2 Homens e 1 Dinheiro”. E muitas intervenções em eventos, instituições de ensino, hospitais, feiras, praças e ruas.

SÃO JOÃO DE MERITI

Trupe Nóia

Desde sua criação, a Trupe Nóia Cia de Teatro teve como fundamento a criação de espetáculos destinados a apresentações em espaços seculares, com o intuito de ir até o público, em um país onde a população em sua maioria, não tem como cultura “frequentar teatros”, a Trupe tem como propósito, levar a arte até eles, criando novas plateias e difundindo culturas, e com essa crise sanitária gerada pela covid19 e suas variantes, vimos todos os nossos projetos paralisarem, então, pensamos em parar e repensar como seria essa volta das atividades, (o que está demorando mais do que imaginávamos), então criamos o TruPicadeiro CIRCO, nosso palco móvel, para chamar as pessoas para conhecerem e consumirem nossa arte. Após a liberação parcial das atividades, decidimos experimentar essa tão aguardada volta, e a resposta foi linda, sem avisar nada, montamos nosso picadeiro e as pessoas começaram a chegar, e a resposta foi incrível, investimos um pouco mais na construção do nosso picadeiro, e agora queremos continuar!

BARRA MANSA

Gambiarra Lixofônica

Marmota (interpretado por Guilherme Oliveira) é um trabalhador de Serviço Geral, “o famoso: faz tudo”, ele quem executa as composições sonoras ao vivo, entre prosa e trabalho faz músicas a partir de um latão de lixo e materiais do universo do trabalhador como ferramentas de pedreiro, marceneiro, pintor, faxineiro, e etc, transmuta estes objetos dando ritmo as ações do trabalho e os transforma em  instrumentos musicais, reciclando e ressignificando-os em contraponto com suas reais funções, como um convite para todos caírem na alegria cotidianamente e os trabalhadores verem suas funções como dignas da mais pura alegria e não como uma árdua obrigação. Enquanto isso a encarregada Inês Quecível (interpretada por Gisele Silgom Sol) enriquece a trama com palhaçaria colocando desafios para Marmota executar, e com uma boa pitada de humor a ação do dia a dia de trabalho desses personagens se desenvolve entre sorrisos e muita música, os dois atrapalhados trabalhadores seguem diante do conflito de finalizar a tarefa do dia ou cair na dança.

TERESÓPOLIS

Coletivo Noizes

Realização de cortejo com artistas circenses da cidade de Teresópolis, trazendo vida, energia e alegria, através da interação musical e visual com pernas de pau, malabarismo, bolhas de sabão e palhaços. Sempre mantendo distância segura do público e com todos os artistas devidamente mascarados. Este cortejo será em comemoração ao Dia do Palhaço e os artistas estarão levando números que valorizem o personagem através da relação humana, interagindo de maneira segura com as pessoas na rua sem promover aglomerações.

TRÊS RIOS

Grupo Móbile

O Grupo Mobile traz em torno de 10 artistas com palhaços, malabares, perna de pau, música e acrobacias, um cortejo festivo nas ruas da cidade em comemoração ao dia internacional do Palhaço. Batizado no início de 2010, o Grupo Móbile vem realizando diversas apresentações na cidade e região, com os espetáculos “Arte no espaço” (2010), “Ora, bolas” (2011) , “Os três reis”, de Rubem Alves (2012),” A magia do quebra-nozes”(2013), “ De fita e Fuxico” (2014 a 2018), “Pan – Onde os Vôos acontecem” (2015), “O vôo dos cisnes” (2016), “Os Novos Saltimbancos” (2018), “Flicts – O coração da cor” (2019) e “Como nasce um palhaço” (2019/20). Como nasce um palhaço encantou e divertiu em Três Rios os moradores dos bairros da Vila Isabel, Cariri, Triângulo, Centro e em Petrópolis no SESC Nogueira. Produção e realização de 15 Edições do Circultural – Circo e Multiarte (2014 a 2020). Em franca atividade, o grupo participou como convidado do Grupo OFF-SINA do Projeto Palhaço na Praça; presente no 11º Festival Mundial de Circo em BH; festivais nacionais de dança de Juiz de Fora, Petrópolis e Três Rios. Participa da 3ª Mostra Competitiva de Circo do Rio de Janeiro e do Multifestival de teatro OFF RIO de Três Rios. O trabalho principal da companhia é a acrobacia aérea e palhaçaria. O grupo ministra aulas regulares e cursos livre de técnicas circenses em sua sede o Espaço De Criação Móbile.

CAMPOS

Cia Chirulico

Companhia de Palhaçaria e Teatro de Bonecos de Macaé/RJ. Composta pelos palhaços Fornalha, Margarida e Forninho. Surgiu na cidade de Macaé/RJ em 2013 e foi fundada por Aline Barbosa (palhaça Margarida) e Anthony Brito (palhaço Fornalha). Tem como foco os palhaços brasileiros, em especial dos circos conhecidos como Pano de Roda, um recurso típico do Brasil, contendo em seus espetáculos cenas clássicas do picadeiro. As cantigas de roda e folclóricas também estão presentes nos espetáculos, para que permaneçam na vivência coletiva e não caiam no esquecimento. Através das oficinas de brinquedos populares, musicalização, circo e de palhaçaria, difundem os brinquedos e brincadeiras do nosso folclore e constroem uma interação maior entre o palhaço e o público, principalmente infantil.

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