Homem denuncia utilização irregular da campa da da família no Cemitério São João batista, em Nova Friburgo

Na última terça-feira (08) a mãe de Rodrigo Coutinho dos Reis morreu. Apesar de morarem em Petrópolis a campa da família é na cidade de Nova Friburgo. Então após o ocorrido eles deram início ao processo de translado do corpo, mais precisamente para o Cemitério São João Batista. O problema é que quando chegaram ao local, eles descobriram que outra pessoa já estava enterrada na área reservada à família.
Rodrigo conta que o último enterro no local havia ocorrido há 23 anos. Mas ao apresentar a documentação necessária para sepultar a mãe, ele descobriu que a campa foi usada pela última vez em 2017.
“O cemitério ainda realiza os registros de maneira manual, método que pode acarretar no desencontro de informações. Sem contar que a utilização da nossa campa foi feita sem nenhuma documentação, e para liberar o enterro é preciso ter a certidão original ou cópia autenticada em cartório, o que não foi exigido”, contou.
Além dos transtornos, Rodrigo ainda se sentiu constrangido e acuado quando percebeu que uma funcionária do cemitério filmou o enterro da mãe dele. “É uma falta de consideração enorme. As pessoas não respeitam nem o luto. Realizar uma gravação sem autorização depois de tudo que passamos é muita falta de empatia”, disse.
A equipe do Correio da manhã procurou a prefeitura de Nova Friburgo, que não se pronunciou sobre o caso.