Após 13 dias, Petrópolis soma 231 mortes causadas pela forte chuva

A equipe Técnica e Científica da Polícia Civil informou 231 óbitos, sendo 137 mulheres, 94 homens e 44 menores. Militares do Corpo de Bombeiros seguem com as buscas pelo Rio Piabanha, onde há a suspeita de 3 vítimas, além de outros dois pelo Chácara Flora.
O Governo Municipal atua em diferentes frentes no atendimento a pessoas afetadas. A Defesa Civil mantém reforço nas equipes para as vistorias em ocorrência, que nesta segunda-feira (28), chegam a 3386. Até o momento 1747 vistorias estão em andamento com as equipes. Um efetivo de mais de 50 agentes seguem empenhados na Defesa Civil para o atendimento a todos os chamados.
Além dos deslizamentos, as equipes ainda atuam na avaliação de uma série de fatores que causam danos estruturais em imóveis e vias públicas, riscos geológicos em encostas, quedas de árvores e postes, além de vistorias preventivas. Os agentes da Defesa Civil trabalham na avaliação por área afetada, para delimitar as regiões de maior risco e na sequência, atuam na análise específica por imóvel.
Para agilizar a realização de todas as vistorias, o órgão conta com o suporte de diferentes setores do Governo municipal, como Obras, Serviço, Segurança e Ordem Pública, Saúde, Educação, Assistência Social, além de COMDEP e CPTrans. A Defesa Civil também conta com o apoio de órgãos como o Departamento de Recursos Minerais (DRM), Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), além de engenheiros e geólogos voluntários para a agilidade dos atendimentos.
Secretaria de Assistência Social segue no atendimento a famílias nos pontos de apoio
No momento, 876 pessoas continuam recebendo atendimento nos 14 pontos de apoio, que o município mantém em escolas da rede pública. As estruturas foram preparadas para receber as pessoas que tiveram que sair de suas casas por conta de desastres e riscos em função da forte chuva do dia 15 de fevereiro. As famílias que estão temporariamente abrigadas recebem alimentação, suporte para os cuidados com a higiene, atendimentos de assistência social, saúde e psicólogos.
Todas as pessoas que precisaram recorrer aos pontos de apoio por terem perdido suas casas, terão direito ao aluguel social no valor de R$ 1 mil (sendo R$ 800 pagos pelo governo estadual e R$ 200 pagos pela Prefeitura). As pessoas que estão nos abrigos já foram cadastradas no programa do Aluguel Social.
O número de pessoas atendidas temporariamente nos pontos de apoio pode ser variável, tendo em vista que as famílias conseguem acolhimento em casas de familiares ou já estão sendo direcionadas para as residências a partir da concessão do benefício do aluguel social. Os pontos de apoio também têm sido referência para as pessoas que até o momento estavam sendo atendidas nos abrigos solidários, estruturados de forma voluntária pelas comunidades.
Hoje, os locais abertos para receber a população de área de risco são: E.M. Papa João Paulo; E. Germano Valente, E. Rubens de Castro Bomtempo, CEI Chiquinha Rolla, E. M. Geraldo Ventura Dias, E. M. Duque de Caxias, E. Paróquia Bom Jesus, E. M. Alto Independência, E. M. Joaquim Deister, E. Comunidade Santo Antônio, E. M. Maria Campos, E. São João Batista, E. Paroquial N. Sra. da Glória e Colégio Estadual Rui Barbosa.
