Greve dos rodoviários de Petrópolis começa às 23h59 de hoje (05)

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis informou que a greve dos trabalhadores rodoviários está mantida. Os trabalhadores vão suspender as atividades hoje, terça-feira, 05 de abril, às 23h59, de forma que a greve se estabelece a partir da madrugada da quarta-feira, dia 06 de abril.
É importante ressaltar que a decisão da manutenção da greve é resultado da Assembleia Extraordinária Urgente, que foi realizada hoje, 05 de abril na sede do Sind. Rodoviários à Rua Visconde de Souza Franco, nº 121, Centro, Petrópolis, RJ, em única sessão às 21h.
Na Assembleia foi analisada a proposta oferecida pelo Setranspetro – Sindicato das Empresas de Transporte de Petrópolis após reunião realizada hoje na sede da Prefeitura Municipal de Petrópolis com a presença de representantes da diretoria do Sind. Rodoviários, Câmara de Vereadores, Cptrans – Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes e Prefeitura Municipal de Petrópolis.
Atualmente Petrópolis tem aproximadamente de 2.100 trabalhadores na categoria, sendo que cerca de 1.200 são associados ao Sindicato. Todo e qualquer trabalhador que atue numa empresa que transporte de passageiros pode se associar e fazer uso dos benefícios voltados aos associados.
POSICIONAMENTO SETRANSPETRO
O Setranspetro informou que lamenta profundamente que a quarta proposta feita à categoria, de 10,54% de aumento nos salários e 10% de reajuste na cesta básica, entre outras condições de cláusulas sociais reivindicadas, sejam recusadas e que não haja sequência ao diálogo e ao processo negocial pela categoria dos rodoviários.
Neste momento, a greve é ilegal, tendo em vista uma decisão liminar do Tribunal Regional do Trabalho, que impede tal movimento. Além de ser considerada uma medida antidemocrática, com todas as medidas e sanções cabíveis à categoria, a greve vai contra o diálogo traçado ao longo desta terça-feira (5) com o Governo Municipal, Câmara Municipal, Rodoviários e Empresários.
O Setranspetro ainda ressalta que a greve, além de paralisar o sistema de transporte, vai resultar em prejuízos à economia da cidade, que já foi atingida pelas catástrofes naturais, com perdas irreparáveis ao comércio, indústria, profissionais dos serviços essenciais e até aos estudantes, que não conseguirão se deslocar às escolas.