Mapa de Risco da COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro apresenta queda no número de internações e óbitos

A 81ª edição do Mapa de Risco da COVID-19, foi divulgada na última sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado de Saúde, mostra que o Estado está em “bandeira amarela”, risco baixo para COVID-19. A análise faz a comparação da 18ª semana epidemiológica, com a 16ª semana.
As regiões da Baía da Ilha Grande, Centro Sul e Noroeste se encontram com “bandeira verde”, considerada de risco muito baixo para COVID-19, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde, na nova edição do Mapa de Risco do Corona Vírus. Já as regiões da Baixada Litorânea, Metropolitana I, Metropolitana II, Médio Paraíba, Serrana e Norte permaneceram com “bandeira amarela”, risco baixo. Esta é uma das últimas edições do Mapa de Risco, já que a ferramenta do cenário epidemiológico da doença está sendo reelaborada para se adequar à atual fase da pandemia.
A média móvel de atendimentos de síndrome gripal, em UPA’s dos dias 5 à 11 de maio foi de 330 casos. O dado corresponde a 1,45%, nos atendimentos de síndrome gripal do dia 1° até o dia 12 de maio. A média de solicitações de internação foi de seis pedidos, o que indica uma queda de 23% das solicitações. A média da fila de espera para internação foi de seis pessoas, indicando uma queda de 29% do dia 1° até o dia 12 de maio.
No momento em que os números de casos, óbitos e de exames de PCR realizados estão baixos, qualquer variação, pode provocar um impacto nos indicadores usados no Mapa de Risco que não reflete a realidade. Por exemplo, se o número de óbitos em determinado município sobe de um para dois, gera um aumento de 100% no indicador e uma grande pontuação na fórmula que gera o bandeiramento. O mesmo acontece com a taxa de positividade de exames RT-PCR.
Nas próximas semanas, a secretaria de Saúde vai apresentar um novo sistema, com novos indicadores para o atual momento da pandemia, que caminha para uma endemia. A atenção vai ser voltada para os indicadores precoces, como atendimentos de síndrome gripal em UPA’s e testagens de antígenos.
Imagem: Secretaria de Estado de Saúde