Criança morre após engasgar com pedaço de maçã em Petrópolis. Caso está sendo investigado pela 105ª DP

O domingo foi marcado por lágrimas para a família de Maria Thereza Vitorino Ribeiro de apenas um ano de idade. Na última sexta-feira (20), por volta de 14h, a menina estava na creche Carolina Amorim, no Cascatinha, em Petrópolis, quando se engasgou com um pedaço de maçã. Ela foi atendida imediatamente pelos educadores, e encaminhada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento, onde foi reanimada e intubada. Depois seguiu para o Hospital Alcides Carneiro, onde ficou até domingo de manhã (22), quando não resistiu e veio a óbito. Por conta disso, a prefeitura de Petrópolis decretou luto de três dias e informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos.
Os pais da criança foram à delegacia para registrar um boletim de ocorrência, e a Polícia Civil abriu um procedimento de investigação para apurar as causas e a circunstância da morte. Vão ser colhidos depoimentos de funcionários da creche, do hospital e dos parentes. “Hoje (23), às 14h, foi realizada a exumação do corpo, no Cemitério Municipal de Itaipava atendendo decisão judicial, a fim de subsidiar a investigação que está em curso perante a 105ª Delegacia de Polícia. Serão realizados os exames pertinentes no IML de Petrópolis e liberado o corpo novamente para retorno ao Cemitério”, disse o delegado João Valetim.
O ocorrido levantou a questão da importância das escolas e ceis terem profissionais capacitados que ofereçam os primeiros socorros em situações de emergência. O Daniel Accon é profissional da educação física e durante a faculdade, cursou a disciplina de primeiros socorros. O Conselho Regional de Educação Física, exige que o profissional tenha o curso e que seja atualizado de dois em dois anos. Ele conta que no dia anterior ao acidente na creche, salvou um menino no condominio em que atua, em Itaipava, após ele se engasgar com um pedaço de queijo. “Estavam a mãe e o menino, que tinha cerca de 5 anos, no condomínio, quando ela pediu socorro, porque o filho dela estava engasgado após comer um sanduíche. Imediatamente eu fiz a manobra adequada para a idade e físico dele, que resultou do queijo da garganta dele” conta
Nas ruas, as mães reforçam a necessidade de ter profissionais nas escolas e creches para que tenham, inclusive, mais confiança ao deixarem os filhos nos locais.
“Eu tenho uma filha que não pode ir a escola, porque tem epilepsia. Ela vai começar a estudar online, porque do colégio disse que não se responsabiliza em caso de acidentes. E se minha filha passa mal?! Há necessidade de profissionais que saibam atender as crianças nessas situações, disse a dona de casa, Vilma Newman