Com previsão de início para o mês de maio, as obras emergenciais no Túnel Extravasor, no Quissamã, foram adiadas, e agora, devem começar somente em junho. Com as chuvas do dia 15 de fevereiro e 20 de março, as galerias do túnel cederam e muitos buracos se abriram ao longo da via, colocando muitas casas em risco. As intervenções emergenciais são orçadas em R$ 70 milhões e estão sob responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Obras do Estado, a Seinfra.

Já se passaram mais de três meses após a tragédia e as obras emergenciais ainda não foram iniciadas. De acordo com a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Obras, a expectativa é de que até o fim deste mês seja formalizada a contratação da empresa que vai ficar responsável pela execução do serviço. São mais de 600 famílias que vivem na região por onde o Túnel Extravasor passa.

“O processo está em fase de contratação onde vai estar dividido em uma contratação de gerenciamento de fiscalização e a contratação da execução da obra. Isso está em fase de pesquisa de mercado, a definição da empresa e futura contratação. Essa é a fase atual e a burocracia precisa ser cumprida. Há algumas prorrogações em relação aos prazos previstos mas a burocracia está sendo cumprida”, explicou o Secretário de Infraestrutura e Obras, Rogério Brandi.

A empresa contratada vai ficar responsável pelo serviço emergencial que prevê obras para reforço estrutural nas áreas mais críticas do túnel e a implementação de enxertos ao longo da extensão do extravasor, no Quissamã. A rua foi interditada para o trânsito de veículos por trazer riscos àqueles que transitam pela via. Algumas famílias deixaram suas casas por medo, e outras, já voltaram para a região, na esperança de que as obras iniciem, trazendo mais segurança.

Por Raphaela Cordeiro/ Foto: Raphaela Cordeiro