Primeira missa na Catedral São Pedro de Alcântara é realizada após reformas

“Nós agora contemplamos com tanta magnitude este templo oferecido para Deus e para a glória dele”, estas foram algumas palavras ditas pelo Bispo Dom Gregório Paixão na manhã desta sexta-feira, 01/07 a Catedral São Pedro de Alcântara recebeu centenas de pessoas, para a primeira missa após a restauração. Diversas autoridades políticas, religiosas e moradores de Petrópolis estiveram presentes, para prestigiar o retorno de um dos locais mais visitados do munícipio.

“A gente vai conhecer de novo a nossa Catedral”, disse o prefeito de Petrópolis Rubens Bomtempo.
Responsáveis pela reforma, que trabalharam durante meses, para entregar o monumento ao povo petropolitano, também estiveram presentes durante a missa.
“Fazer parte de tudo isso foi muito importante, não tem preço”, disse Maíra Dulcetti, uma das responsáveis pela restauração dos móveis de madeira do ambiente.

Quem também esteve no local foi Luciana Lopes, responsável pela restauração mausoléu imperial.
“O restauro não é só colocar na mão, tem que se embasar para resolver as situações. No papel é de uma forma, mas na prática tudo se transforma!”, disse Luciana Lopes.
Há séculos um dos principais símbolos petropolitanos vem trazendo carinho para os religiosos e também conhecimento sobre uma parte da história da cidade. A reabertura da Catedral São Pedro de Alcântara para muitos é um marco significativo. Já que o templo fica no coração do Centro Histórico.
“Não é só uma entrega para Petrópolis e para o estado do Rio de Janeiro, a entrega é para todo o Brasil. Como eu disse para o Bispo Dom Gregório Paixão, esta Catedral tem uma importância histórica tão grande que não é apenas a entrega de uma reforma, mas sim um restauro espiritual e cultural da comunidade de Petrópolis e para o Brasil. Este tipo de entrega que mantém a nossa união.”, disse Lucas Jordão, o representante do Ministério do Turismo presente na missa.
Um dos principais pontos abordados durante a restauração era a acessibilidade. Ricardo da Silva Vicente, é aposentado, e desde que ficou paraplégico em um acidente de moto, há 11 anos atrás, não conseguia mais frequentar a igreja.
“A gente se sente incluído porque a gente sabe que ainda existem alguns locais que não há acesso. Esse tipo de trabalho é uma vitória para a gente”, disse o aposentado Ricardo da Silva Vicente.
Reportagem Gabriel Faxola Imagens Wendel Fernandes