Câmara dos Vereadores de Petrópolis realiza nova audiência sobre o programa Escola Acolhedora

Nesta segunda-feira (18), a Câmara dos Vereadores de Petrópolis realizou a segunda audiência pública sobre a Escola Acolhedora, o programa que pretende levar o serviço social e a psicologia para as escolas municipais. A audiência contou com a presença de representantes da educação do Governo Municipal, do Núcleo de Psicologia, Vereadores e também professores e funcionários da educação de Petrópolis.
O programa Escola Acolhedora já foi aprovado e sancionado. O projeto conversa com a Lei Federal que estabeleceu a obrigatoriedade da rede pública de educação básica, a contar com serviços sociais e de psicologia para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação. O programa tem como um dos objetivos assegurar a saúde mental dos alunos e professores da rede pública municipal de ensino, através de acompanhamento psicológico. A pandemia da covid-19 gerou impactos emocionais e tirou muitos alunos do ritmo escolar.
“A gente observa o quanto esse retorno presencial traz de questões psicossociais e que carecem de uma atuação, de fato, multidisciplinar. Se a gente for falar nos dois anos de ensino remoto e todos os prejuízos que a educação enfrenta com relação a isso, no tocante à aprendizagem, está havendo muita dificuldade de aprendizagem”, explicou a Secretária de Educação, Adriana de Paula.
O programa Escola Acolhedora também oferece aos alunos o acompanhamento de um profissional do Serviço Social. Esse profissional identifica e busca sanar as principais dificuldades enfrentadas pelos alunos com menor rendimento escolar durante o período da pandemia. A intenção é diminuir os déficits de aprendizagem causados pela pandemia do coronavírus.
Para o núcleo Petrópolis do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE), este auxílio é muito bem-vindo para ajudar os alunos dentro e fora das salas de aula. Além disso, aponta a urgência na realização de concursos públicos para a contratação de mais profissionais para a rede municipal. “Nós da educação estamos muito sozinhos. Nos sentimos sozinhos. Embora exista o Núcleo de Psicologia, a gente tem um número muito reduzido de pessoas trabalhando nesse núcleo e um número muito grande de professores e alunos. Então a urgência de um concurso público para colocação desses profissionais na rede, é primordial”, explicou a representante do SEPE, Rosimar Silveira.
Texto e foto: Raphaela Cordeiro