Setor alimentício registra aumento nas vendas de 3,75%

Pedir um café na rua, almoçar em um restaurante diferente ou comer um lanche no fim da tarde, hábitos para fugir um pouco da rotina, mas que geram um gasto extra para o consumidor. Não precisa ser um economista para perceber que o setor dos alimentos é um dos grupos que mais tem pressionado a alta da inflação em 2022. Mas de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o número de vendas tem crescido.
Apesar disso, para a dona de casa Rosemary Monteiro, atualmente tem sido impossível comprar itens que não sejam de primeira necessidade. “Eu tento comprar conforme a necessidade, aos poucos, porque não tem mais como fazer compra de mês como antigamente”, esclareceu.
A notícia boa, é que segundo a Abia, há expectativa de queda nos preços dos produtos já no segundo semestre deste ano. Os fatores que influenciam para que isto ocorra são diversos, desde o clima que influência nas safras que são importadas, até o valor da gasolina. De acordo com dados da pesquisa conjuntural, antes da queda, nos primeiros cinco meses do ano, o faturamento do setor chegou a mais de R$ 385 milhões.
Outro dado que chamou a atenção foram as exportações, e entre os principais produtos exportados, estão proteínas animais, com US$ 9,2 bilhões; farelos, com US$ 4,3 bilhões; açúcares, com US$ 2,9 bilhões; óleos e gorduras, com US$ 1,9 bilhão.
Por Gabriel Faxola