Nas lojas os preparativos estão a todo vapor para o Dia dos Pais, no próximo domingo (14). E, as peças masculinas são destaques nas vitrines. A estimativa divulgada pela Confederação Nacional Do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, na terça-feira (9), é que o volume de vendas para a data atinja pouco mais de R$ 7 bilhões. Os números vão representar alta de 5,3% em relação à mesma data no ano passado.

Após enfrentar a pandemia e as chuvas, os comerciantes petropolitanos se preparam para receber os consumidores. “Apesar de tudo que a cidade enfrentou, os clientes tem procurados os produtos, mas a expectativa é vender mais que no ano passado. Por conta da procura, o estoque precisa estar sempre renovado de acordo com a exigência do cliente”, conta a comerciante, Rosane França.

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, o dia dos pais de 2022 deve levar mais de R$ 100 milhões de pessoas às compras, movimentando mais de R$ 24 bilhões no comércio. Em comparação com o ano passado, a expectativa é de que as vendas sejam até 30% superiores. Assim como em 2021, as roupas correspondem à maior parte das intenções de compra dos consumidores com 54% votos, seguidas de perfumes e cosméticos que registrou 37%, um pouco mais que calçados que ficou com 35% e acessórios 25%.

As opções são tantas que muitos consumidores ainda não sabem o que dar de presente para o pai, ou marido. “O meu pai já morreu, mas eu tenho o meu marido e vou presentear ele”, conta a gerente Bruna Magalhães.

Ainda segundo a CNC, o Sudeste responderá por mais da metade das vendas, só o Rio de Janeiro deve movimentar cerca de R$ 6,5 milhões de reais. O aumento na procura mais expressivo é por roupas masculinas que subiram 21,9% nas vendas. As peças mais procuradas têm sido camisas polo e casacos, por conta do frio que tem contribuído para o aumento na procura.

“Geralmente no Dia dos Pais, o auge das vendas começa na quinta-feira (11) em diante. Estamos precisando desse aumento, porque isso também gera mais empregos temporários”, explica o empresário Antônio Tavares.

A CNC estimou que as contratações de trabalhadores temporários, devem chegar a mais de 18 mil vagas para atender à demanda das vendas. Se o número se confirmar, vai ser o maior desde 2014, quando alcançou 20,3 mil vagas.

Por Larissa Martins