Na tarde deste sábado (27), servidores públicos de Petrópolis manifestaram no Centro Histórico pelo pagamento do dissídio coletivo. O reajuste salarial deste ano está em atraso pada todas as categorias. Este ano o dissídio deve voltar a ser pago, depois de dois anos sem reajuste salarial por conta da pandemia.

A manifestação teve concentração na Praça Dom Pedro e os manifestantes foram até o Palácio de Cristal, onde está concentrada a tradicional festa alemã da cidade, a Bauernfest.  Através de vídeos que circulam nas redes sociais, os servidores públicos perguntam sobre o reajuste.

Na última terça-feira (23), os profissionais de educação já haviam manifestado em frente a sede da Prefeitura de Petrópolis e da Câmara dos Vereadores, pelo mesmo motivo. Na ocasião, a prefeitura alegou que houve um grande impacto financeiro nos cofres municipais após as chuvas de fevereiro e março, e que, agora, está fazendo estudos para garantir a concessão e manutenção do dissídio para todos os servidores. No entanto, não foi informada nenhuma previsão para que o reajuste seja feito.

De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), o dissídio deveria ter sido pago no mês de julho. O reajuste é pago através de verbas carimbadas, enviados pelo Governo Federal, especialmente para este fim e, por isso, não deveria haver nenhum atraso, já que estes valores não podem ser desviados para outros setores.

Procurada, a Prefeitura de Petrópolis ainda não se posicionou sobre a nova manifestação.

Por Raphaela Cordeiro