Praticamente sete meses se passaram da maior tragédia socioambiental de Petrópolis. Mesmo assim, ao andar pelo Centro Histórico ainda é possível notar trabalhos que deveriam, mas, que ainda não foram feitos pela prefeitura. Na Rua Nilo Peçanha, por exemplo, o bueiro está completamente cheio de lama. O mesmo se repete em frente ao Obelisco.

De acordo com a prefeitura, mais de dois mil bueiros foram limpos com o apoio da Secretaria de Obras. Além disso, a Comdep tem realizado a limpeza do Relógio das Flores, e a poda de árvores em outras seis localidades. Além disso, a companhia realizou serviços em mais de 150 ruas da cidade, e tem atuado com um caminhão sugador para a limpeza dos bueiros. Apesar disso, na Rua da Imperatriz, no centro, em frente ao teatro Dom Pedro, nota-se que o serviço está longe de ser o ideal.

Mas a limpeza dos bueiros não é o único problema. Por toda a extensão da Rua do Imperador é possível notar que várias lixeiras estão com partes quebradas, ou até inutilizadas, devido ao péssimo estado de conservação. Diante disso, muitas vezes o lixo é colocado na própria calçada.

De acordo com a fonoaudióloga, Denise Resende, é preocupante ver a cidade nesse estado. “É triste né, porque ainda existem muitos bueiros entupidos. Choveu recentemente na cidade e no Alto da Serra a rua ficou cheia de lama. Tem sete meses que a tragédia ocorreu e muito ainda precisa ser feito na cidade. Hoje, quando chove, o petropolitano não consegue mais dormir”, concluiu.

Por Richard Stoltzenburg/ Foto: Wendel Fernandes