Mobilidade Urbana: um dos desafios de Petrópolis

Nessa quarta-feira o Correio Petropolitano Debate abordou a mobilidade urbana da cidade. De acordo com o Detran, Petrópolis tem mais de 188 mil veículos, o que corresponde a um veículo para cada duas pessoas. O plano de mobilidade, criado em 2017 e atualizado em 2019 traz propostas para amenizar os congestionamentos e melhorar o fluxo de pessoas e veículos.

Em abril de 2019 foi definido o plano de mobilidade da cidade, que inclusive contou com cinco audiências e 26 reuniões da CPTrans. As ações do arquivo de 600 páginas, engloba ações até 2029. Dentre elas, está a implementação de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), inicialmente entre o Centro e o Alto da Serra. O modelo teria 6,5 mil km de extensão e 18 paradas.

De acordo com o plano, atualmente não há a necessidade de se realizar o rodízio de veículos na cidade, pois considerando as análises atuais e os prognósticos da frota, não há justificativas que tornem esta ação algo realmente justificável durante os próximos 10 anos, exceto em condições onde o fluxo de veículos atinja projeção de maior velocidade que o esperado.

No entanto para o urbanista Adriano Gomes, antes de se realizar essas ações, é necessário planejar além das obras. “A tendência das cidades é crescer e hoje Petrópolis tem uma frota muito alta. Quando se trata de mobilidade, é necessário pensar no fluxo de pessoas e pontos estratégicos como: posto de gasolina, pontos de ônibus, locais de interação como as praças. O ponto essencial para que a mobilidade seja eficiente, é o planejamento, além disso, uma frota de ônibus de qualidade”, informou.

No plano de mobilidade foi apontado que Petrópolis tem cerca de 960 km de calçada. O que é insuficiente para a demanda, visto que o próprio plano aponta que são necessários o dobro de extensão de calçadas em relação a extensão das vias. Algumas ruas como Duarte da Silveira, Rua Ananias de morais e Manuel Francisco de Paula, são exemplos da falta de passeios.

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