Projeto Aloha já ajudou mais de 7 mil famílias petropolitanas

Em um ano e meio de existência, o Projeto Aloha tem beneficiado sete mil famílias em vulnerabilidade social, em Petrópolis. O movimento solidário, visa lutar por igualdade e transformar amor em ação, por meio da distribuição de quentinhas e cestas básicas para quem não tem o que comer.

O projeto solidário atua em 45 bairros da Petrópolis, oferecendo também palestras educacionais, aulas de reforço, aulas de inglês e muitas outras atividades voltadas para crianças, adolescentes e adultos.

A idealizadora do projeto, Beatriz Nuñez, conta que a ideia surgiu durante a pandemia, quando percebeu que as pessoas não necessitam apenas de alimentos, mas também de esperança. “Foi muito difícil criar o Aloha, porque na época, as pessoas debochavam da ideia e até mesmo do nome. Elas não acreditavam que iríamos evoluir. O projeto não é brincadeira, os voluntários não vão até a casa das pessoas para passear, nós vamos para oferecer o que comer. Tem famílias que visitamos que estão há dois dias sem comer. Os voluntários me incentivam a cada dia a não desistir, porque essas pessoas precisam da gente. Eu acordo todos os dias sem um cronograma, mas com um único foco que é o de ajudar alguém”, explica Beatriz, emocionada.

Um dos trabalhos mais impactantes para os voluntários foi durante as chuvas que atingiram o município em fevereiro e março deste ano. Mesmo enfrentando dificuldades, eles não desistiram, e durante todo o período deram apoio às vítimas. “Muitos voluntários perderam familiares e casas, mas estavam lá ajudando, e também não tinham um lugar para ficar. Demos auxílio aos médicos, militares, vítimas e todos que precisaram do Aloha. Trabalhamos três meses sem folga, inclusive, após as chuvas. Não paramos um dia.”, conta.

Mas nem todos entendem a seriedade do trabalho. Segundo Beatriz, nesse momento tão crítico, foram doados alimentos fora do prazo de validade, que precisaram ser jogados no lixo.

Em 2021, com apenas sete meses de existência, já eram mais de 170 famílias alcançadas. Em um ano, esse número saltou para duas mil famílias cadastradas no plano de assistência. Com isso, foi atingida a capacidade máxima de famílias assistidas. Desde então, o projeto não cadastra não cadastra mais famílias. Por isso, eles precisam de ajuda financeira para dar continuidade nas ações que já são promovidas. Toda ajuda é bem vinda. Quem puder contribuir com doações, pode entrar em contato por meio do Instagram: @projeto.aloha ou fazer um pix através da chave: contatoalohaa@gmail.com.

Por Larissa Martins

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