Equipe do Cefet/RJ do campus de Petrópolis é classificada para final da Maratona Brasileira de Programação

Algoritmos, nem todo mundo sabe, mas estão presentes diariamente na rotina de quem usa celulares, tablets e computadores. Na hora de tirar uma dúvida na internet, procurar uma música e encontrar filmes, todas essas pesquisas são feitas a partir de algoritmos. A conexão com o mundo tecnológico tem sido cada vez maior e o mercado exige cada vez mais profissionais capacitados na área. Como forma de divulgar e incentivar, a Sociedade Brasileira de Computação organizou a Maratona de Programação, que está em fase nacional. E pelo terceiro ano consecutivo, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Campus Petrópolis (Cefet/RJ – Petrópolis) garantiu vaga para a final, que será nos dias 16 a 18 de março de 2023.
“É uma sensação muito boa se classificar e este é um trabalho continuo. Está sendo realizado ao longo dos anos e está dando resultado pelo Estado do Rio de Janeiro, tudo isso é um acúmulo de conhecimento que a gente vem tendo ao longo dos anos e acaba refletindo no nosso desempenho”, disse o estudante Roger Passos.
Roger Passos é finalista pela terceira vez, e a classificação do time neste ano, colocou a instituição entre as quatro melhores qualificações no estado do Rio de Janeiro. Os treinos são intensos, além das aulas, no tempo livre Roger participa de competições e pratica em torno duas horas por dia.
“A gente já está mais maduro na competição, da ultima vez estávamos sem expectativas. Agora queremos colocações melhores, não só no regional mas também no nacional, que pode nos levar para o nível mundial, me sinto mais preparado”, disse ele.
Na primeira fase competiram 556 equipes de 170 instituições brasileiras. Dessas, cerca de 60 equipes vão para a etapa final. Agora, o Cefet/RJ Petrópolis busca uma parceria para financiar a viagem do time petropolitano para competir na final nacional, que vai acontecer a 1.425 km de distância, em Campo Grande no estado do Mato Grosso do Sul.
“É uma competição que desenvolve a capacidade profissional para trabalhar com tecnologia, os algoritmos estão ao nosso redor. Este tipo de competição fomenta a qualificação profissional, e isso é muito importante”, finalizou Roger.
Por Gabriel Faxola