Terapia com animais auxilia na recuperação de pacientes

O canil da Guarda Civil existe há mais de seis anos, nele há oito cães que são treinados para auxiliar as equipes nas ruas e cada um tem uma função. Um dos trabalhos é a Cinoterapia, onde os cães são treinados para ajudar pacientes em hospitais, idosos em instituições de longa permanência, crianças e pessoas com transtornos mentais.
Basta um dia de visita ao canil da K9 para perceber que, além de ser o melhor amigo do homem, os cães também são uma peça importante no trabalho da Guarda Civil. K9 é um termo em inglês pronunciado como “kei naine” que significa canino, que nada mais é que um cão criado e adestrado para ajudar a polícia e outras forças de segurança pública.
O inspetor Francisco Dimas conta quais são as modalidades que os cachorros são divididos. “Nós temos a detecção de entorpecentes, armas e munições, detecção de cadáveres, cinoterapia e proteção”, disse o inspetor.
O trabalho de detecção de cadáveres foi muito importante para ajudar a encontrar vítimas dos deslizamentos, após as chuvas que atingiram o município em fevereiro e março deste ano. “Recebi a ligação de muitos familiares que queriam encontrar os entes queridos que estavam soterrados e desaparecidos. Os cães foram utilizados após alguns dias da tragédia, porque como o corpo começa a se decompor e eles conseguem farejar o cheiro”, conta.
Os cães são convocados com poucos meses de vida. É o caso da Jujuba, da raça Golden Retriever que, com apenas cinco anos, já é uma agente de quatro patas. “A partir dos quatro meses de vida os cães já iniciam o treinamento, e se aposentam depois dos 10 anos, de acordo com a avaliação do veterinário”, explica Dimas.
Na última semana, os agentes levaram os cães para os parques municipais da cidade para terem contato com as crianças. Quem passava pelo local ficou encantado com a simpatia dos bichinhos.
Por Larissa Martins