Após completar dois anos nesta quarta-feira (16) o pix, criado pelo Banco Central em 2020, já realizou 27 bilhões de transações no sistema financeiro nacional, se tornando o principal meio de pagamento entre os brasileiros. Os dados foram divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febrabran).

De acordo com o órgão, a ferramenta cresceu 94% nos últimos 12 meses e a grande procura é ligada a facilidade em que a transferências são realizadas. O diretor executivo de inovação, produtos e serviços bancários da Febrabran, comenta sobre a procura pelo pix. “Ele se tornou a maior forma de pagamento no país. Nesses últimos dois anos R$12,9 trilhões foram enviados por meio do pix. Além disso a ferramenta tem crescido com outros serviços como o pix saque e o pix troco”, explica.

Por meio da ferramenta, brasileiros podem realizar transferências a qualquer momento, até mesmo aos fins de semana, de maneira instantânea e sem custos adicionais, o que o torna mais atraente quando comparado a outros meios de pagamento, como o TED e DOC.

Para utilizar a ferramenta é necessário cadastrar uma chave na instituição bancária em que o cliente possuí vínculo. As chaves podem ser o CPF, CNPJ, email, número de telefone e aleatória. No entanto, uma mesma chave não pode utilizada por duas instituições.

Renan Serra é lojista no centro de Petrópolis e o pix é uma das opções disponibilizadas aos consumidores como forma de pagamento. “Nós já temos o pix faz mais de um ano. Temos até uma política de dar desconto para clientes que pagam por ele, pois dessa forma não temos a taxa da maquininha de cartão e nos facilita bastante, porque o dinheiro cai na conta no mesmo momento”, informa.

Por Richard Stoltzenburg/Foto: Agência Brasil