Governo Federal repassa R$ 389 mil reais para recuperação do Núcleo de Inclusão Social de Petrópolis

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou na última segunda-feira (05), o repasse de aproximadamente R$ 389 mil para as obras de recuperação do Núcleo de Inclusão Social da região do Alto da Serra, em Petrópolis.


Desde o início deste ano, já foram repassados pela pasta mais de R$ 548 milhões para ações de proteção e defesa civil, em todo o Brasil. Desse total, R$ 3,4 milhões foram para o estado do Rio de Janeiro.

Previamente, duas obras estavam sendo realizadas no Núcleo de Inclusão Social do Alto da Serra em decorrência da catástrofe que assolou o município, com intuito de reforçar as contenções de encostas. Somados os valores das duas operações, chegavam a R$ 737 mil.

O NIS desempenha um papel fundamental na promoção da igualdade e na garantia dos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social. E desde a tragédia de fevereiro de 2022, a região do Alto da Serra está sem o serviço. O atendimento que era realizado na unidade, foi transferido para um local temporário no retiro. “Eu acredito que um espaço para os moradores de rua é sempre bem-vindo. Na atual situação que o país vive esta é uma questão de humanidade”, explicou o comerciante da região Sidnei Saldanha.

Apesar de ser um serviço essencial, nem todos os moradores da região são a favor da forma com que o núcleo é administrado. “Eu acho que isso poderia virar uma creche ou escola. Muitas das pessoas que viviam aqui tem vícios e próximo à unidade, há bares em que eles podem consumir novamente as substâncias que os deixam viciados. O NIS precisava ser instalado em uma região mais isolada”, disse a dona de casa Marinalva dos Santos.

O local que na teoria, está fechado para receber o público contava com oito carros e três motos e funcionários nas dependências do núcleo, nesta terça-feira. A dificuldade de comunicação do núcleo prejudica inclusive a imprensa, durante a realização da reportagem, a equipe de jornalismo da TV Correio da Manhã chegou a ser coagida por funcionários, apenas por estar filmando o estabelecimento.

Por Gabriel Faxola
Fotos: Marlus Renato

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