Custo da cesta básica de alimentos diminui no Rio de Janeiro

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realiza, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, nas capitais brasileiras. Em junho de 2023, o valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu 1,17%, no Rio de Janeiro, em relação a maio. A cesta custou cerca de R$ 741,00 do orçamento do carioca. Entre maio e junho de 2023, o óleo de soja reduziu 6,82%, o tomate -4,75%, o feijão preto teve queda de -4,70% e a banana ficou -4,24% mais barata. O leite integral reduziu -3,16% no preço, a carne bovina de primeira -1,67%, o arroz agulhinha passou a custar- 1,17% mais barato e o café em pó -0,98%.

Em contrapartida, no acumulado do primeiro semestre de 2023, houve aumento de preço médio em sete produtos. Liderando o ranking, aparece o tomate com o preço 14,64% mais alto, o feijão preto 3,49%, arroz agulhinha aumentou 3,49% e o leite integral 3,22%. Para pesar ainda mais no bolso, a batata passou a custar 2,84% mais cara, o pão francês 2,35% e açúcar refinado 1,35%. Apesar disso, também no período, houve redução de preços no óleo de soja, que caiu -29,87%, a banana ficou -19,8% mais barata, a carne bovina de primeira teve queda de -3,84%, o café em pó -3,23%, a farinha de trigo reduziu -0,83% o valor e a manteiga -0,67%.

Em junho, o trabalhador do município do Rio de Janeiro, remunerado pelo salário mínimo de R$1.320 precisou trabalhar 123 horas e 30 minutos para adquirir a cesta básica. Em maio, necessitou de 124 horas e 58 minutos. Em junho de 2022, quando o salário mínimo era R$1.212 reais, foram necessárias 133 horas e 05 minutos. E claro, que os petropolitanos reclamam do alto preço dos alimentos na região. “O salário é baixo se comparado ao alto preço dos alimentos. As vezes preciso deixar de comprar algo que quero para levar apenas o necessário”, disse a doméstica, Joana Moura.

Já a artesã, Anna Cláudia Dias, listou quais itens são indispensáveis no armário. “Arroz, feijão e vegetais não pode faltar. Itens básicos e essenciais”, relata.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da previdência social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em junho de 2023, 60,69% para adquirir os produtos da cesta básica. Em maio, o percentual gasto foi de 61,41%. Já em junho de 2022, o trabalhador comprometeu 65,39% da renda líquida com alimentação.

Por Larissa Martins

Foto Wendel Fernandes

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