Casos de dengue crescem 800% em Petrópolis

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), houve um aumento de mais de 800% nos casos de dengue em Petrópolis. Em 2022, foram nove registros. Já neste ano, só até o dia 8 de julho, foram 83 infectados pela doença. O município contabilizou dois casos de chikungunya em ambos os períodos e não houve mortes. Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou o registrou de 79 casos de dengue neste ano, 4 a menos do que os informados pelo Estado. Mas ainda assim, o aumento nos registros de um ano para o outro é alarmante.

“A vigilância epidemiológica confirmou dois casos de chikungunya esse ano e 79 casos de dengue. A Vigilância Ambiental é responsável pela realização do Lira, que é o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes Aegypti, que é realizado por agentes de combate à endemia. O resultado foi abaixo de 1%, sendo 0,51%”, disse a diretora do departamento municipal de vigilância em saúde Alessandra Sauan.

Na segunda-feira (17), a Prefeitura de Petrópolis publicou o regimento interno, do Comitê Intersetorial de Enfrentamento às Arboviroses. No texto, o município estabelece quais ações serão tomadas para combater o mosquito Aedes Aegypti, que transmite doenças como a dengue, zika e chikungunya. “Nesse momento é fundamental a implantação do Comitê Intersetorial de Enfrentamento às Arboviroses. Esse comitê vai contar com membros da Secretaria de Saúde, membros de outras secretarias também como Comdep, Meio Ambiente, Obras e Defesa Civil. É fundamental que toda população ajude nessas estratégias de mobilização para o combate às arboviroses”, disse Alessandra.

Dados do Ministério da Saúde trazem que o estado do Rio já confirma, em 2023, 13 óbitos causados pela dengue. As outras doenças não registram mortes no território fluminense. Há ainda 33.585 casos prováveis de dengue, sendo 888 graves. A chikungunya vem logo após, com 832 registros. Por fim, a zika contaminou a 16 pessoas no estado.

A nossa equipe solicitou às secretarias de estado e municipais de saúde das cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Paty do Alferes, Três Rios E Paraíba do Sul, os dados sobre as doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, mas até o fechamento desta edição, não obtivemos retorno.

Por Raphaela Cordeiro/Foto: Divulgação/Fiocruz

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