Audiência pública é realizada na 4ª vara cível sobre as tragédias de 2011 em Petrópolis

O Ministério Público questiona o objetivo das intervenções, no Vale do Cuiabá, um dos locais mais atingidos por conta da chuva em 2011 e que assolou a região serrana do estado. A audiência foi realizada pelo Juiz da 4º Vara Cível de Petrópolis, Jorge Luiz Martins. Durante a audiência, o MP também cobrou a participação da sociedade nas ações da região.

A tragédia de 2011 deixou 900 mortos e mais de 100 pessoas desaparecidas. Além de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, outros 14 municípios foram impactados por conta da chuva, São eles: Três Rios, São José do Vale do Rio Preto, Areal, Bom Jardim, Carmo, Sumidouro, Trajano de Moraes Santa Maria Madalena, Sapucaia, São Sebastião do Alto, Cordeiro, Macuco, Cantagalo e Cachoeiras de Macacu. Até hoje, 12 anos após o ocorrido ainda há locais que não receberam intervenções.

A audiência contou com a presença de técnicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), representantes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), representantes do município e moradores do Vale do Cuiabá, que durante a audiência, apresentaram preocupação com o assoreamento do rio e pontes que obstruem o fluxo da água.

As intervenções na região incluem parques pluviais, reflorestamento e alargamento das calhas dos rios Santo Antônio, Cuiabá e adjacentes. No entanto, foram suspensas em 2015. Na ação do MP, ao todo são cinco réus, entre eles, o Governo do Estado, o INEA, e o município Petrópolis.

Por Richard Stoltzemburg/Foto: Wendel Fernandes

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