A UJS, união da juventude socialista, junto com organizações civis, publicou um abaixo-assinado contra o aumento da passagem, em Petrópolis. A união critica o aumento da tarifa, tendo em vista a má prestação de serviço por parte das empresas na cidade. A UJS também destaca a análise das planilhas atualizadas da CPTrans feita pelo vereador, Hingo Hammes, que apontam que, o salário da diretoria das empresas de ônibus foi de R$ 109 mil, para R$ 517 mil de um ano para o outro, um aumento de quase 400%.

“Não existe hoje um serviço de transporte que justifique o aumento da tarifa. Não existe justifica tendo na planilha 5% destinado para aumento salarial dos rodoviários, enquanto há 400% de lucro para os empresários” disse Guilherme Freitas, militante da UJS e conselheiro do COMUTRAN.

Já neste domingo, a tarifa de ônibus de Petrópolis aumenta para R$ 5,30 no dinheiro e R$ 5,15 no cartão Rio Card. Nos ônibus executivos, a nova tarifa será, no mínimo, 30% a mais do que o valor convencional. O aumento da tarefa é motivo de reclamação por parte dos moradores da cidade que sofrem com a má conservação dos coletivos, quebras constantes e atrasos.

Além de ser um dos integrantes da UJS, Guilherme Freitas faz parte do conselho do conselho municipal de trânsito, o COMUTRAN. Ele foi um dos poucos que votaram contra o aumento da passagem. Ele critica a ausência de outros membros do conselho, no dia da votação, e a falta de acesso dos conselheiros à planilha de custos da CPTrans no dia da votação. Os conselheiros só tiveram acesso a planilha no dia seguinte. “O meu voto e da UJS foi contra o aumento da tarifa por entendermos que o transporte público em Petrópolis é completamente irregular e prejudicial à saúde da população, não só financeira” disse.

Os interessados em participar do abaixo-assinado podem acessar o link https://bit.ly/contraoaumentopmp que aparece na tela e preencher os campos solicitados.

Por Raphaela Cordeiro