Teatro Reynaldo Chaves apresenta concerto de piano com Leandro Turano

Sábado, 29 de julho, às 17h o Teatro Reynaldo Chaves, localizado nas dependências da Escola de Música Santa Cecília, apresenta o projeto Concertos Quinzenais, Festival de Piano, com o pianista Leandro Turano.

Nascido em 1985, Leandro Turano é um músico carioca. Graduado como bacharel em música pela UFRJ e UNIRIO, cursou também mestrado e doutorado pela UFRJ na área de interpretação musical.

Leandro atua como pianista, regente, professor e, mais esporadicamente, como compositor. Ao piano seu repertório vai desde obras eruditas até canções populares, tocando sozinho ou em formações de câmara e acompanhamento.

Atualmente trabalha também no Duo Fronteira, com a flautista Gabriela Koatz. Leandro apresentou-se em diversos locais e séries de concerto já tendo inclusive algumas de suas obras apresentadas no exterior.

Para a apresentação o artista elaborou um programa com seleção a dedo. As composições apresentadas serão: (Anônimo): Polka Sokolov; Frédéric Chopin: Noturno op. 48, nº 1; Frédéric Chopin: Fantasia-improviso op. 66; Frédéric Chopin: Polonaise op. 53 (a “heróica”); Johannes Brahms: Rapsódia op. 79, nº 1; Scott Joplin: The Chrysanthemum; G. Ludovic (Jean Louis Gobbaert): Galope do Diabo; Carolina Cardoso de Menezes: Primavera em Flor; Francisco Mignone: Valsa de Esquina nº 12 e Jocob do Bandolim: Santa Morena.

De acordo com a Escola de Música Santa Cecília a partir de agora serão realizados concertos periodicamente no Teatro Reynaldo Chaves, sob a coordenação de Jorge Saraiva.

As reservas de ingressos podem ser realizadas pelo Whatsapp (21) 99411-6137 ou diretamente na Escola de Música, a R$30,00 (trinta reais) a inteira e R$15,00 (quinze reais) meia entrada, destinada a estudantes, idosos, pcd – pessoas com deficiência e portadores do CadÚnico.

Mais informações sobre a Escola de Música Santa Cecília, podem ser obtidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, à Rua General Osório, 192, Centro, por meio do telefone e whatsapp (24) 2242-2191, 8811 no Instagram: @emusicasantacecilia ou ainda no Facebook @santaceciliapetropolis.

SERVIÇO
Escola de Música Santa Cecília
Rua General Osório, 192
(25620-160) Centro, Petrópolis – RJ
Google Maps: https://goo.gl/maps/y3euNmLBzsfcwtXv8

Telefone e Whatsapp: (24) 2242-2191
Instagram: @emusicasantacecilia (https://www.instagram.com/emusicasantacecilia/)
Facebook: @santaceciliapetropolis (https://www.facebook.com/santaceciliapetropolis)

SOBRE A ESCOLA DE MÚSICA SANTA CECÍLIA

A Escola de Música Santa Cecília, foi fundada em 16 de Fevereiro de 1893, pelo professor de música João Paulo Carneiro Pinto, pernambucano talentoso e músico conhecido por sua excelência, atestada por uma das suas premiações, a “Medalha de Ouro” do Conservatório de Música do Rio de Janeiro. O professor, trazido para Petrópolis pela Família do Barão Araujo, que venerava Petrópolis, assim como outras tantas famílias que tinham a cidade como refúgio do calor e dos problemas de saúde que enfrentavam na então capital do Brasil, Rio de Janeiro.

Além disso, com a industrialização, na última década do século XIX, Petrópolis atraiu trabalhadores do exterior, como também de todo país, estabelecendo uma união estreita da cidade com os mineiros imigrantes, através do trem de ferro. A República, recém instaurada, sofria pressões políticas, e a Revolta da Armada contra o governo de Floriano Peixoto feria a paz, estando decidida a mudança da capital do Estado do Rio de Janeiro para Petrópolis. Os verões alegres da cidade, a tranquilidade, o ambiente saudável, a garantia de emprego, tornaram-se atrativos para uma nova população que pouco a pouco integrou-se aos colonos alemães.

Por causa de toda esta ebulição, o músico João Paulo Carneiro Pinto, abandonou a vida carioca, fixou residência em Petrópolis, onde inaugurou um ensino de música para 34 crianças bem dotadas musicalmente e, principalmente, sem recursos, na escola que leva o nome da padroeira da música, Santa Cecília. Passando de um prédio a outro de doações e subvenções do poder público e do empresariado, a Escola foi inicialmente acolhida no Hotel Bragança, que nada cobrava do maestro.

A escola de Paulo Carneiro tornou-se presença obrigatória em toda a vida cultural e festiva de Petrópolis, não só pelo ensino como pela orquestra, participante efetiva de todas as festividades públicas e particulares. A extraordinária e muito respeitada figura do maestro foi presença marcante na vida petropolitana. Ao falecer, a 10 de Setembro de 1923, seu último pedido a amigos e devotados auxiliares: Não deixem morrer a minha Escola!

Na manhã de 23 de Setembro de 1923 reuniram-se esses amigos com Sanctino Carneiro, filho do maestro, que abriu mão de todos os bens do pai – representados por instrumentos musicais e a própria escola – iniciando a organização da sociedade civil, hoje conhecida como a Escola de Música Santa Cecília.

De prédio em prédio, a sociedade adquiriu, por fim, uma pequenina casa na rua Marechal Deodoro, número 192, esquina da Rua Marechal Deodoro com a Rua General Osorio, onde se instalou com cursos musicais, abrindo seu salão para atividades artísticas em geral, que abrigavam também um cine-teatro. Graças a uma campanha sólida de arrecadação junto à população petropolitana, em 1950 o pequeno prédio foi demolido e as obras começaram. Durante o período de construção, a escola funcionou no Palácio de Cristal. Cinco anos depois, em 1955 foram inaugurados o Edifício Paulo Carneiro e o Teatro Santa Cecília, consolidando o sonho do Maestro Paulo Caneiro.

Esta ano, a Escola de Música Santa Cecília comemorou 130 anos de existência. Dentre as centenas de alunos, professores e dirigentes, que passaram por seus bancos escolares e administrativos, destacam-se três notáveis personalidades musicais, todos petropolitanos natos, representantes de três fases da Escola: da primeira (século XIX), a pianista Magdalena Tagliaferro, aluna do maestro Paulo Carneiro; da segunda (primeira metade do século XX), o maestro, pesquisador e compositor César Guerra-Peixe; e da terceira (segunda metade do século XX), o maestro, compositor e pesquisador Ernani Aguiar.

Foto: divulgação

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