Petropolitana de 15 anos é campeã mundial de Jiu-jítsu

A petropolitana, Maria Eduarda Castro, de 15 anos, conquistou o título de campeã mundial de Jiu-jítsu, na competição realizada pela Confederação Brasileira de Jiu-jítsu Olímpico (CBJJO), em Deodoro, no Rio de Janeiro, no dia 11 de agosto. A jovem está no mundo esportivo desde os quatro anos de idade, quando os pais decidiram inscreve-la em um projeto promovido pela escola onde estudava. O mais curioso é que apesar de vencer o torneio nessa categoria, a atleta tem experiência mesmo é com o judô. “Foi uma experiência nova, porque nunca participei de nenhuma competição de Jiu-jítsu. As pessoas colocavam uma pressão dizendo que era muito difícil, então quando fui chamada fiquei nervosa, mas foi tranquilo. Éramos quatro meninas lutando na semi final, que foi muito mais difícil que a final. Eu não imaginava que sairia campeã de lá”, conta Eduarda.

Segundo o pai da atleta, Rodrigo Castro, o convite para participar da competição foi inesperado. Ele acreditava que seria um “aperfeiçoamento”, para que a filha adquirisse mais experiência no esporte. Ele lembra que Maria Eduarda participou da competição com um quimono emprestado. “Eu participo de todas as competições dela, mas pensei que essa não seria profissional. Eu estava em casa quando recebi a notícia que ela tinha vencido. Fui surpreendido assim como todos os familiares. Essa é mais uma conquista de muitas que ainda virão”, disse o pai orgulhoso.

Moradora do Vale do Carangola, onde iniciou a carreira, a atleta já participou de mais de 12 competições, só em Petrópolis, e claro, ganhou todas elas, levando diversas medalhas para casa. A rotina não tem sido nada fácil. Eduarda precisa ir ao Rio de Janeiro, duas vezes na semana, para os treinos, além de dividir o tempo com os estudos.

A atleta conta ainda que antes de se tornar campeã estava desanimada em dar continuidade aos treinos, por falta de incentivos, mas agora sendo reconhecida mundialmente, pretende seguir lutando profissionalmente. “Quando a gente começa a ganhar, dá ânimo para continuar”, disse.

O pai afirma que sempre incentiva a filha a não desistir do sonho dela. “Muitas pessoas tentam desanimar, mas falo sempre para ela deixar para trás quem não acrescenta e seguir em frente focada”, conclui Rodrigo.

Por Larissa Martins

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