Deputada do PCdoB declara apoio a Rubens Bomtempo

Em entrevista ao Jornal Correio Petropolitano Debate, com o objetivo de esclarecer os projetos de lei e também para explicar a movimentação política do partido para o ano de 2024, a deputada estadual Dani Balbi (PCdoB) declarou apoio aos projetos do prefeito Rubens Bomtempo, realizados na cidade de Petrópolis. Dani também confirmou interesse do partido em participar da Câmara Municipal da cidade, com a presidente municipal do PCdoB Lívia Miranda.
“O Partido Comunista do Brasil acabou de realizar uma conferência municipal e apresentou apoio ao fortalecimento da frente ampla. Que hoje esta entorno do projeto encabeçado pelo prefeito Rubens Bomtempo. Observando algumas necessidades do alargamento da participação das democratas dentro desse campo”, disse.
Segundo Dani Balbi, atender pautas como o estabelecimento do Conselho de Diversidade, Conselho de Superação das Desigualdades de Gênero, dentre outros discursos como a defesa do direito dos trabalhadores, foram fatos que influenciaram o apoio.
Casa da Morte
A Casa da Morte, em Petrópolis, foi um centro clandestino de tortura e assassinatos criado pelos órgãos de repressão da ditadura militar brasileira. A deputada possui um projeto de lei para desapropriar o local, no qual o tornará em um centro de pesquisas e eventos sobre direitos humanos. “Nesse período de ditadura o Partido Comunista do Brasil viveu perseguição direta contra seus militantes, tendo muito deles mortos. Então nada mais contundente com a nossa história do que apresentar projetos de leis que visem fortalecimento da democracia”, disse. A proposta prevê que o espaço também passe a ser usado para preservar a memória dos inacreditáveis horrores consumados no período da ditadura militar
Participação da mulher na política
Ainda na entrevista, foi relembrado a denúncia da vereadora Gilda Beatriz, no qual a mesma renunciou ao cargo de primeira secretária na mesa diretora e apresentado o fato de somente terem duas vereadoras na casa legislativa. Ao ser questionada sobre a participação das mulheres na política, Dani respondeu que é uma questão extremamente desafiadora. “Ser uma mulher na política e na sociedade não é fácil. A violência de gênero aumenta consideravelmente com o levante do fascismo. Poderia abordar diversos aspectos da dificuldade da mulher, mas falando especificamente na política, é um ambiente marcado pela participação masculina e, portanto, eivado de práticas machistas, é extremamente desafiador”, explicou.
Por Gabriel Rattes