Casos de dengue em Petrópolis aumenta em quase 1000%

Foram divulgados os resultados do quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2023 nesta última segunda-feira (16). O município de Petrópolis se manteve abaixo dos 1% em índice de infestação. Entretanto, segundo a Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do Estado do Rio (SUBVAPS) o número de casos de dengue no município aumentou em 977,77% entre os anos de 2022 e 2023. Desde julho deste ano foram registrados 14 casos.
No ano passado foram registrados 9 casos de dengue em Petrópolis, e até o dia 7 de outubro de 2023, já foram registrados 97 casos. As outras doenças provenientes do mosquito Aedes aegypti mantiveram o mesmo número no período. Registrando dois casos de chikungunya e nenhum de zika. Vale ressaltar que segundo a Secretaria de Saúde do Estado não houve registro de óbitos relacionados a essas doenças no município.
Combate a proliferação do mosquito
A Prefeitura de Petrópolis divulgou nesta segunda-feira (16) os resultados do quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2023, realizado entre os dias 2 e 6 de outubro. O município se manteve dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, com um índice de infestação de 0,16%, considerado satisfatório, sendo inferior a 1%.
Ao todo foram visitados 7.902 imóveis e foram identificados focos do mosquito em 13 residências. Segundo a Administração Municipal nos 13 imóveis com focos identificados, criadouros foram eliminados e larvicidas foram aplicados em recipientes como vasos, pratos e frascos de plantas, bem como em bebedouros destinados a animais.
De acordo com o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, todos os estratos apresentaram índices de infestação predial satisfatórios, mas reforça a importância da colaboração da população. “O resultado positivo do quarto LIRAa reforça a eficácia das estratégias adotadas para conter a propagação do Aedes aegypti, com destaque para o engajamento da comunidade na prevenção de doenças transmitidas pelo mosquito”, enfatiza Curvelo.
Por Gabriel Rattes