Prefeitura atrasa licitações e não cumpre lei que determina dois meses de antecedência

O Natal Imperial começa no dia 30, mas, até o momento, a Prefeitura de Petrópolis ainda não definiu a empresa responsável por captar recursos para executar a programação cultural, decoração e estrutura do evento. A última licitação, marcada para o dia 10 de novembro, foi fracassada, pois as duas empresas interessadas foram desclassificadas.

Uma lei de 2019, de autoria do vereador Hingo Hammes (União), obriga o município a realizar as licitações para o Natal Imperial com 60 dias de antecedência. No entanto, a primeira tentativa licitatória foi realizada em outubro e, na época, deu deserta. Ou seja, não houve empresas interessadas.

Hammes oficiou a Prefeitura sobre a demora e o governo Rubens Bomtempo poderá ser multado. A lei, segundo o vereador, objetiva uma organização melhor dos eventos. No ano passado, também não foi cumprido e a montagem da árvore, por exemplo, foi feito apenas dois dias antes de 25 de dezembro.

“Precisamos melhorar essa organização para atrair mais turistas e gerar mais receita para a cidade. Infelizmente, a Prefeitura não está cumprindo esse prazo”, afirmou o vereador.

Na sexta-feira (10), a Prefeitura anunciou o início da montagem das barracas do evento, no Palácio de Cristal e na Praça da Liberdade. Ao todo, serão mais de 40 espaços espalhados nos dois locais. No entanto, nem todas foram escolhidas. De dez estruturas do Palácio de Cristal, por exemplo, apenas quatro estão definidas e outras seis só serão escolhidas em licitação no dia 23 de novembro, a uma semana do início da programação.

Procurada sobre a demora nas licitações, a Prefeitura de Petrópolis não respondeu até o fechamento desta edição.

Por Wellington Daniel/divulgação/pmp