Polícia Civil promove entrega de cerca de 500 celulares roubados e furtados na capital

O auditório da Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, ficou cheio com pessoas que foram receber seus aparelhos de telefone celular que haviam sido roubados ou furtados. A Polícia Civil, por meio do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), promoveu a entrega de cerca de 500 celulares que foram recuperados no decorrer de investigações conduzidas pelas delegacias do Rio.

Inicialmente, foi divulgado que o evento seria para a devolução de aproximadamente 300 aparelhos, mas, com a continuidade do trabalho e o esforço conjunto dos agentes, foi possível ampliar este número.

“Esta é uma ação emblemática, pois mostra o empenho da Polícia Civil na recuperação dos bens das vítimas. Muitas vezes, esse é o bem mais caro que elas possuem, e que reúne imagens de sua intimidade e dados bancários e pessoais”, disse a diretora do DGPC, delegada Raissa Celles. Ela destaca que o trabalho de devolução de aparelhos ocorre constantemente nas delegacias, mas que a equipe decidiu reunir as entregas numa mesma data para chamar a atenção da população.

As vítimas foram avisadas da entrega por meio de mensagens enviadas pelos telefones das delegacias. Houve quem viesse até de fora do estado para recuperar seu bem. “Sou morador de Minas Gerais e vim para um show no Rio, onde fui furtado. A sensação de recuperar o telefone é muito boa, de saber que não vou precisar comprar outro. Vim agora para a cidade só para buscar o celular e esse serviço foi muito bem feito pela Polícia Civil”, disse um jovem.

“Quero agradecer a todos os policiais civis, pois a gente sente uma sensação de alívio. Fico arrepiada até agora de lembrar da mensagem dizendo que o meu celular tinha sido recuperado​”, afirmou outra vítima, que ainda alertou sobre os riscos da receptação. “As pessoas não devem comprar aparelhos roubados, pois isso incentiva o infrator​.”

A delegada Raissa Celles reforça que receptação é crime, que fomenta toda uma cadeia delituosa. “O celular mais barato, de procedência duvidosa, pode ter custado uma vida. Busque sempre lojas e sites confiáveis e exija a nota fiscal.”

Ascom PMERJ

Compartilhe!

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.