Uma nova decisão do Supremo Tribunal Ferderal (STF) atendeu a um pedido da Prefeitura de Petrópolis e suspendeu a operação da empresa Petro Ita nas regiões do Morin, Alto da Serra e Meio da Serra. A última decisão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 30 de agosto, negava o pedido da prefeitura e mantinha a empresa operando nas regiões.

Na decisão de do STF, assinada pelo ministro Luís Roberto Barroso, a Petro Ita volta a estar proibida de operar nas três regiões. Assim, o STF decidiu por atender ao pedido da prefeitura, mantendo os decretos que suspendiam a operação nessas regiões, decretando a caducidade da empresa.

Na decisão, o Supremo Tribunal Federal reconheceu que “o serviço de transporte público coletivo tem papel fundamental na concretização de diversos outros direitos, sendo imprescindível à rotina do cidadão”. Desde o decreto da prefeitura, em julho deste ano, a empresa Cidade Real assumiu as linhas das três regiões, mas, por estar recorrendo na justiça, a Petro Ita também manteve as operações, assim, as duas viações estavam atendendo as localidades. Esse impasse segue desde julho, quando a prefeitura decidiu pela caducidade da empresa.

Desde então, inúmeras quebras em coletivos da empresa e graves acidentes são registrados diariamente em Petrópolis. Nesta manhã, um coletivo da Petro Ita quebrou na Rua Paulo Barbosa, no Centro da cidade. A nossa equipe flagrou o momento em que o ônibus estava estacionado no meio da rua, sendo avaliado por mecânicos da empresa. E na segunda-feira, na Rua 24 de Maio, um dos coletivos da Petro Ita perdeu o freio da descida da via, atingindo três veículos. Na ocasião, três pessoas ficaram levemente feridas e precisaram de atendimento.

Foto: reprodução rede social