Após proposta da Unita, Prefeitura leva ao Estado sugestão de nova ligação viária entre a Rua Agante Moço e a União e Indústria

Construção de ponte pode melhorar mobilidade no distrito
A Prefeitura apresentou ao Governo do Estado, nesta quarta-feira (08) uma proposta de ligação viária entre a Rua Joaquim Agante Moço e uma via paralela entre o Hortomercado Municipal e o Fórum de Itaipava, desembocando na Estrada União e Indústria. A sugestão foi apresentada à gestão municipal pela Unita – Unidos por Itaipava, que defende a obra como complemento estratégico à duplicação e pavimentação da Agante Moço (via atrás do Parque de Exposições) paralisada desde o ano passado, obra que a entidade também pede urgência em conclusão. A proposta foi levada ao secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, por representantes do município liderados pelo assessor especial do Gabinete do prefeito, Marcelo Fiorini, em busca de recursos para viabilização do projeto.
A ideia é que, ao final da Rua Agante Moço seja construída uma ponte sobre o Rio Piabanha, criando uma nova saída em direção aos distritos. Com isso, a Estrada União e Indústria, no trecho entre o Shopping Tarrafa’s e o Hortomercado, teria redução de fluxo com a via alternativa, atrás do Parque.
“Essa proposta nasceu de um olhar técnico, mas sobretudo prático, de quem vive os desafios diários da mobilidade em Itaipava. A ligação final da Agante Moço com a rua entre o Fórum e o Hortomercado criaria um novo fluxo, mais racional, seguro e eficiente”, afirma Alexandre Plantz, presidente da Unita. “A prefeitura acolheu a proposta e levou ao Governo do Estado. Agora esperamos que haja sensibilidade política para garantir os recursos e tirar essa ideia do papel.”
Segundo a entidade, a ponte é uma obra simples do ponto de vista técnico mas com grande impacto na fluidez do trânsito. A intervenção permitiria desafogar o centro de Itaipava, especialmente nos horários de pico e feriados. Intervenções acessórias como a saída da Agante Moço na altura do Tarrafa’s também requerem estudos e obras técnicas para viabilizar que o objetivo de fluidez seja alcançado de forma plena.
“O que estamos propondo é reorganizar o tráfego com inteligência. A Agante Moço, precisa ser concluída. Mas essa extensão final, com a ponte, é o que dará sentido completo à obra, conectando os pontos certos e permitindo uma nova lógica viária”, explica Fabrício Santos, diretor da Unita. “É um passo pequeno no mapa, mas gigante para a mobilidade do distrito.”
A Unita destaca que a ideia surgiu há alguns anos e foi amadurecida em conversas com técnicos e empresários da região no ano passado. O fato de o governo municipal ter abraçado a proposta e levado o pleito ao Estado é visto como avanço.
“Seguimos acreditando na força do diálogo e da construção coletiva. Não estamos apenas apontando problemas, estamos propondo soluções”, resume Alexandre. “Itaipava tem potencial para ser um modelo de mobilidade, turismo e qualidade de vida — e isso passa por planejamento e coragem para fazer o que precisa ser feito.”