Nenhum dos quatro casos da nova variante do coronavírus informados ontem (16), pela Fiocruz, é de Petrópolis

A informação foi confirmada pelas secretarias municipal e estadual de Saúde, que até a noite de domingo não tinham sido notificadas sobre qualquer caso no Município. O paciente citado como sendo da Cidade tem 30 anos e mora há mais de quatro anos no Rio de Janeiro, local onde foi realizado todo o atendimento e onde ele também cumpriu o período de isolamento. O homem já morou em Petrópolis, mas não esteve recentemente na Cidade.
Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (17) com o prefeito interino Hingo Hammes e o secretário municipal de Saúde, Aloisio Barbosa, infectologistas do Município e representantes da Secretaria de Saúde ressaltaram que, embora o paciente com diagnóstico positivo não seja da Cidade, a nova variante não deve gerar alarde.
“Novas variantes são esperadas. As medidas de proteção são as mesmas, principalmente o uso obrigatório de máscara, distanciamento social e higienização das mãos”, informou o infectologista José Henrique Castrioto, que participou da reunião ao lado do também infectologista Marco Liserre.
Segundo o secretário municipal de Saúde, no momento, não há razão para medidas drásticas. “Esta variante já está no Brasil desde outubro, pelo menos. É importante que a população entenda que o que preocupa não é a chegada da variante, mas sim a parcela da população que insiste em agir como se a pandemia tivesse acabado”, afirmou.
Marco Liserre e José Henrique Castrioto lembraram que é preciso estar com 70% ou mais da população vacinada para interromper a circulação do vírus e isso ainda está distante de acontecer. “Mesmo com os vacinados precisamos manter os cuidados. Isso é o mais importante”, disse Liserre.
Castrioto lembrou que houve um pico no número de atendimentos em dezembro, mas, a partir daí, houve redução significativa. “A rede de saúde conseguiu atender a demanda e temos, no momento, a situação controlada. Temos leitos e a rede de saúde preparada para o atendimento. Precisamos apenas observar a evolução da doença, independente da chegada de novas variantes”, frisou.