Estrada de acesso ao Quilombo da Tapera receberá melhorias

Parceria entre MPF e Prefeitura permitirá obras na região, a partir de um TAC
O vice-prefeito e secretário de Obras, Paulo Mustrangi, esteve na quarta-feira (22) no Quilombo da Tapera (Vale da Boa Esperança) para debater as melhorias que a estrada que dá acesso à comunidade receberá. Mustrangi esteve acompanhado do procurador da República, Charles Stevan da Mota, de técnicos da Secretaria de Obras e do líder comunitário Adão Cassiano. As intervenções no local serão possíveis através de uma parceria entre a Prefeitura e o Ministério Público Federal e os recursos serão oriundos de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), no valor de cerca de R$ 300 mil.
O acesso a comunidade, que abriga 18 famílias, tem aproximadamente dois quilômetros de extensão. A equipe definiu que a melhor estratégia será a aplicação de asfalto. Agora, com estas obras, será possível que cerca de 70 moradores tenham um acesso digno e coloquem em prática o projeto de turismo de base comunitária”, afirmou Mustrangi.
Os técnicos presentes ficarão responsáveis pela elaboração de um projeto detalhado com o que será necessário para as intervenções. Com isso, o projeto será custeado por empresas que assinarem o TAC junto ao MPF. A Prefeitura também ficará responsável pela supervisão das obras.
“É uma compensação ambiental, que ainda precisa ter homologação do juízo. Mas já estamos tentando preparar todos os termos”, disse o procurador Charles Stevan da Mota, lembrando que o objetivo é que os fundos do TAC sejam revertidos em benefício do município. “O que queremos, com o auxílio do poder público, é ter uma intervenção permanente”, disse.
O líder comunitário Adão Cassiano também mostrou o espaço que está sendo construído para a implementação do turismo de base comunitária. Lá, o objetivo é oferecer opções de alimentação para os visitantes e também de reuniões para o grupo. A melhoria na estrada vai possibilitar que o sonho de Cassiano se torne real: de ver a comunidade se tornando auto sustentável.
“Temos um projeto de turismo de base comunitária, mas é preciso ter um bom acesso para que as pessoas cheguem à comunidade. E não só isso, também para o nosso, para que possamos procurar médico e as crianças não tenham problemas com o transporte escolar”, afirmou.