Ex-funcionária de Posto de Saúde da Mosela é presa por dois homicídios

A Polícia Civil (PC) prendeu uma ex-funcionária do Posto de Saúde da Mosela, em Petrópolis, suspeita de assassinar duas pessoas, que trabalhavam com ela na unidade – uma mulher e o ex-companheiro – e também tentar assassinar outro ex-companheiro. Guilhermina Quintana Rodrigues foi presa na região do Alto da Serra, na quarta-feira (12), durante uma operação da 105ª Delegacia de Polícia (DP).

De acordo com o delegado titular da 105ª DP, João Valetim, as vítimas morreram por excesso de ingestão de remédios e tranquilizantes que eram dados por Guilhermina, com o objetivo de furtar dinheiro e cartões. Ela responde pelos crimes de homicídios e tentativa de homicídio.

Os assassinatos aconteceram em 2014, época em que Guilhermina trabalhava no Posto de Saúde da Mosela. De acordo com o delegado, Aicarde Pravitz, de 64 anos, morreu após episódios de internação em unidades de saúde de Petrópolis. A vítima se relacionou por cinco anos com a mulher e teve uma filha. “Após a morte suspeita de Aircarde, foi constatado que havia presença da quetiapina em suas vísceras, substância usada no tratamento de esquizofrenia e bipolaridade, entre outros”, disse o delegado.

A outra vítima de Guilhermina é Sônia Maria de Aguiar Gomes dos Santos, uma ex-colega de trabalho. Ela morreu por ingerir excesso de tranquilizantes. “Em um dos episódios, em novembro de 2014, Sônia teve um mal súbito e perdeu a consciência após ter bebido um suco oferecido por Guilhermina. A vítima foi encontrada desacordada no Terminal Rodoviário do Centro”, contou o delegado.

A tentativa de homicídio contra o ex-companheiro aconteceu em 2019. Segundo a polícia, o homem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro desacordado e em estado grave. Na época, as investigações apontaram que ele tinha ingerido tranquilizante. O homem sobreviveu.

Além da prisão em cumprimento a um mandado preventivo, a Polícia Civil também cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de Guilhermina onde foram encontrados receituários falsificados e medicamentos, segundo o delegado, compatíveis com as substâncias encontradas nas vítimas.

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