Tragédia completa três semanas com quatro pessoas ainda desaparecidas em Petrópolis

Raphaela Cordeiro/ Redação TVC Correio da Manhã

A tragédia que assolou Petrópolis no último dia 15, completa três semanas nesta terça-feira (8) e as sequelas da forte chuva são visíveis. Famílias ainda aguardam respostas sobre quatro desaparecidos. Os trabalhos do Corpo de Bombeiros e voluntários estão concentrados no morro da oficina e ao longo do Rio Quitandinha. Entre os locais de deslizamentos, o Morro da Oficina é o único em que as buscas ainda não foram encerradas. O local foi um dos mais afetados pela tragédia e contabilizou 93 vítimas fatais.

O Corpo de Bombeiros não confirmou a informação, mas extraoficialmente, uma vítima ainda estaria soterrada no Morro da Oficina. Os outros três desaparecidos estão sendo procurados ao longo do Rio Quitandinha. Até hoje, familiares das vítimas, voluntários e bombeiros atuam buscando pistas. De acordo com a equipe técnica e científica da Polícia Civil, dos 233 óbitos vítimas da tragédia, 138 são mulheres, 95 homens e 44 são menores de idade.

O Hospital Santa Teresa informou que, até esta terça-feira (8), 62 pacientes vítimas das chuvas receberamalta. Dos 75 atendimentos de urgência traumática de maior complexidade, realizados em decorrência da tragédia, 9 ainda se encontram internados e quatro óbitos foram registrados no hospital durante todo o período. Já no hospital Unimed Petrópolis, entre os dias 15 e 16 de fevereiro, 17 pessoas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e SAMU com diversos traumas. Dentre as vítimas, 9 eram do sistema único de saúde e 8 clientes Unimed, que também foram socorridos no período da tragédia.

Procurada, a Prefeitura de Petrópolis não informou se ainda há vítimas da tragédia internadas na rede pública de saúde.

As buscas continuam. De acordo com o corpo de bombeiros, cerca de 80 militares ainda atuam nas buscas pelas vítimas em dois pontos na cidade: no Rio Quitandinha e no Morro da Oficina. A missão chegou a registrar mais de 100 pontos de buscas e envolveu mais de 500 bombeiros fluminenses, contando com o apoio de 140 bombeiros de outros 20 estados e com mais de 50 cães de busca e salvamento.

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