Um levantamento da coordenação de vigilância epidemiológica aponta que, nos primeiros meses de 2022,o estado registrou um aumento de 115,6% no número de casos de dengue. A análise compara o período de 1° de janeiro a 30 de abril deste ano, quando foram registrados 2.839 casos, com o mesmo período de 2021, quando foram notificados 1.317. Três pessoas morreram com a doença este ano, sendo duas na capital e uma em Santo Antônio de Pádua.

Em 2021, foram registrados 2.879 casos de dengue e quatro óbitos. Em 2020, foram 4.435 casos e sete óbitos. “Precisamos contar com toda a população para nos prevenirmos contra a doença, seja com limpeza de caixas d’água ou não deixar água parada. A participação de todos é importante para esse controle, principalmente nas áreas que apresentaram um alto índice de proliferação”, disse o secretário do estado, Alexandre Chieppre

Houve aumento de casos na capital e nas regiões Metropolitana, Norte, Serrana, Centro-Sul e Baía da Ilha Grande. A região Noroeste apresentou a taxa de incidência da dengue mais elevada. Estão sendo monitorados mais especificamente os municípios Seropédica, Carapebus, Carmo, Cordeiro, Quatis e Vassouras, onde a taxa de incidência está acima de 50 casos por 100 mil habitantes. Nas demais regiões houve redução no número de casos.

Ações de controle vetorial estão sendo realizadas nas nove regiões do estado, com distribuição de inseticida, além de auxiliarem as equipes municipais na investigação dos óbitos causados pela doença. É necessário que a população não se esqueça de reforçar os cuidados em casa, como limpar e esvaziar os pratos dos vasos de plantas, manter as caixas d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento d’água bem fechados, evitar deixar garrafas e pneus em locais onde possam acumular água, entre outras medidas. Caso esteja em lugares em que a coleta é de difícil acesso, e queira jogar o recipiente fora, furar o fundo o fundo do objeto. Dez minutos por semana dedicados a eliminar focos do mosquito aedes aegypti podem salvar vidas.