Desde junho, o número de casos de covid-19 tem crescido em Petrópolis, e algumas medidas de proteção voltaram a ser obrigatórias, entre elas o uso das máscaras de proteção nas escolas e transportes públicos. Com isso a venda deste item de proteção voltou a subir.

Em média sete capitais além do distrito federal já retornaram com a recomendação do uso das máscaras de proteção em ambientes abertos com aglomerações ou em locais fechados. Apesar da medida não ser obrigatória em determinadas regiões, ela tem como objetivo controlar o aumento da transmissão da Covid-19 e de outras doenças.

A aposentada Suely Emidio acha muito importante a utilização da máscara, e diz que desde a liberação não abriu mão do item de proteção. “A preocupação não é só para a minha saúde, mas para quem está a minha volta também. Se eu estiver com alguma doença respiratória há chances de eu transmitir para outras pessoas. É necessário usar”, esclareceu.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a máscara mais segura e recomendada pelos especialistas, é a N95 conhecida também como PFF2. O item de proteção é uma das principais ferramentas para a prevenção contra o novo coronavírus. Assim como outras doenças altamente transmissíveis, como a Influenza A, tipo H3n2. Ambas responsáveis por provocarem infecções respiratórias que podem levar a morte.

Apesar da recomendação dos especialistas, achar a máscara N95 nem sempre é fácil. No centro de Petrópolis, por exemplo, muitas farmácias não tinham o item. A maior parte dos estabelecimentos têm trabalhado com as máscaras descartáveis, que por serem mais baratas, vendem com mais facilidade.

Por Gabriel Faxola