Cerca de 15% das crianças brasileiras são obesas

O Ministério da Saúde estima que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil. O problema vai além da estética. O excesso de peso pode provocar o surgimento de doenças como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem com problemas decorrentes da obesidade. Além disso, oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.

As crianças podem ganhar peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros. Por isso, especialistas apontam que os maiores responsáveis, pelo aumento de peso entre as crianças brasileiras, são os alimentos ultra processados como sucos de caixinha, refrigerantes e biscoitos recheados.

“Atualmente com a correria do dia a dia é mais fácil abrir um pacote de alimentos industrializados, do que cozinhar um legume, por exemplo. Um bolo caseiro dura cerca de três dias, já ao bolo de pacote é feito para durar meses no mercado. Então imagine o quanto de conservante, aditivo químico e gordura trans são adicionados. Não é proibido comer produtos industrializados de vez em quando, mas todos os dias pode gerar riscos à saúde”, explica a endocrinologista, Alessandra Ochôa.

Pensando em ajudar crianças a terem uma vida mais saudável de forma divertida, Alessandra relançou um livro infantil após vinte anos. “O livro Aprendendo a Emagrecer foi lançado em 2022, e utilizado pela Secretaria de Educação de Petrópolis, e também me ajudou nas consultas como nutróloga. As crianças foram atraídas por conta do personagem Xandão. Por isso decidi recriar um livro chamando Aprendendo a Comer Bem com Xandão. O conteúdo está mais atualizado, colorido e na linguagem das crianças. Além de dicas para emagrecer, ele também engloba quais vitaminas e alimentos contribuem para uma vida mais saudável”, explica a endocrinolo.

Por Por Larissa Martins/Foto Marlus Renato

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