Dia Mundial do Taekwondo é comemorado em 4 de setembro

O dia 4 de setembro foi escolhido para comemorar o Dia Mundial do Taekwondo por conta de o esporte ter se tornado modalidade olímpica na data. Nas Olimpíadas de Seul (1988) e de Barcelona (1992), o taekwondo participou como esporte de exibição. Ficou ausente dos Jogos de Atlanta (1996) e retornou em Sydney (2000), quando foi incluído no programa olímpico e passou a valer medalhas.

O esporte é praticado em uma área de 10m² e em uma disputa de três rounds, com dois minutos de duração cada. É possível vencer o combate por nocaute, soma de pontos ou pela desclassificação do oponente por punições. Todas as pontuações são avaliadas por quatro árbitros, e se houver empate é realizado mais um round de dois minutos, com o sistema de morte súbita. São permitidos golpes tanto com os pés quanto com as mãos, sendo que os chutes devem ser dados acima da cintura, apenas nas áreas com proteção, e os socos podem ser dados no peito do oponente.

O atleta e treinador petropolitano, Victor Sabadini Lacerda, da equipe Team Lacerda, diz que a paixão pelo esporte já vem de gerações. “O Taekwondo é algo que vem de família. Meu pai foi competidor e meu tio é faixa preta e professor da modalidade. Eu comecei a prática de berço e com sete anos iniciei nas competições. A motivação de vencer e o sonho olímpico sempre foram minhas ambições”, disse.

Como atleta, Victor já foi duas vezes campeão Brasileiro de Taekwondo e conseguiu alcançar a seleção do estado do Rio de Janeiro. Agora como treinador tem o sonho de chegar até as Olímpiadas com a atleta Ângela Azevedo.

Promessa na modalidade

Ângela Azevedo de apenas 13 anos, que tem o Victor Lacerda como mestre, já foi campeã Intermunicipal e em outubro irá disputar a Copa Rio de Taekwondo. “Bastante ansiedade e as melhores experiências possíveis porque estou me preparando para dar o meu melhor!”, enfatizou a atleta.

A história de Ângela com o Taekwondo começou através do Projeto Esperança, iniciativa no qual ofereceu assistência para as famílias vítimas das chuvas em 2022. “Em 2022 eu e minha família fomos vítimas da tragédia. Minha irmã decidiu me inscrever para o projeto assim que anunciaram e me ajudou a lidar com a situação. Comecei o projeto na igreja e com meu desempenho e esforço acabei ganhando uma bolsa no CT Team Lacerda”, contou Azevedo.

Falta de apoio

Victor enfatiza que o principal desafio enfrentado é a falta de apoio aos atletas. “Além dos desafios naturais do esporte, lesões, treino duro, alimentação temos um desafio maior que é a falta de apoio ao atleta, o custo do esporte e das competições nacionais fora do Estado são muito altos e nós não contamos com nenhum patrocínio”, explicou.

Por Gabriel Rattes, com informações de Rede do Esporte/ Foto: Divulgação Redes Sociais / Victor e Ângela Campeões do Circuito INHL de Taekwondo

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