Movimento Petrópolis 2030 critica aumento da tarifa do pedágio e pede explicações a ANTT

O movimento Petrópolis 2030, formado por 29 entidades empresariais e da sociedade organizada da cidade, manifesta de forma veemente seu repúdio diante reajuste das tarifas de pedágio na BR-040 que vigora a partir deste sábado (06).  A decisão prejudica significativamente a economia da cidade considerando que Petrópolis não tem a contrapartida de uma rodovia moderna, com manutenção efetiva, segura e inteligente.

Este reajuste não apenas impacta negativamente os custos operacionais das empresas locais e afasta novos negócios, mas também afeta setores como o Turismo, desencorajando o desenvolvimento econômico da região. Cobramos uma revisão imediata dessa decisão, com a devida inclusão das perspectivas da comunidade empresarial e uma prestação de contas transparente sobre os motivos desse reajuste, assim como as melhorais previstas em contrato e que ficaram pelo caminho em 25 anos de concessão.

Desde sua criação, em abril, o movimento, elencando os 20 projetos iniciais apontados pelas entidades como fundamentais para serem colocados em prática revertendo a estagnação econômica de Petrópolis, apontou como prioridade a nova pista de subida da serra e demais investimentos na rodovia.

O movimento está ativo e disposto a colaborar ativamente para encontrar soluções que promovam o crescimento econômico local de maneira sustentável e justa e o reajuste do pedágio sem a contrapartida dos investimentos que precisam ocorrer, mostram ainda que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não cumpre seu papel de fiscalizadora em nome dos cidadãos e das empresas tendo uma parcela significativa de responsabilidade pelo entrave ao desenvolvimento econômico de Petrópolis.

Ainda em julho, o movimento Petrópolis 2030, já preocupado com a temporada de verão, iniciou, com apoio do secretário estadual de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, uma série de reuniões com a Enel onde se posicionou firmemente junto à concessionária sobre a necessidade de atenção especial para o período de precipitações fortes e a interrupção de energia elétrica em Petrópolis.

A Enel chegou a apresentar a entidades que compõem o movimento um plano preventivo de poda de árvores e manejo de vegetação assim como reforço nas equipes de plantão.  Porém, em novembro, no dia 18, faltando mais de um mês para o verão, a cidade viveu as consequências de um temporal em que a falta de energia teria atingido mais de 50 mil ligações – comerciais e residenciais – em vários pontos da cidade, um prejuízo para o consumidor comum e para o empresariado. O plano de poda e reforço das equipes se mostraram pouco efetivos.

O caminho foi recorrer ao Ministério Público que recebeu centenas de apontamentos cobrando uma medida eficaz e agora, com decisão judicial, estabelecendo um plano de contingenciamento não apenas para a Enel, mas para a prefeitura (especificamente na questão das árvores e o manejo necessário) esperamos eficiência da concessionária no atendimento de nossa cidade como deve ser, considerando suas características de vegetação que requerem atenção específica e força econômica que dependem de um abastecimento de energia elétrico ininterrupto.

Foto: divulgação  

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