Sind. dos Rodoviários oficia CPTrans e Prefeitura sobre situação da empresa Cascatinha

Na manhã de hoje, sexta (15/03) parte da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis (Sind. Rodoviários) entregou pessoalmente oficio na sede da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) e da Prefeitura Municipal de Petrópolis (PMP), solicitando o agendamento de uma reunião urgente entre as partes para discutir os possíveis cenários diante do processo contra a empresa Cascatinha.

Fato é que diretoria e equipe do Sind. Rodoviários estivem na terça (05/03) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na Audiência sobre o transporte público de Petrópolis, para obter informações referente a permanência ou não da empresa Cascatinha na operação de parte do transporte de passageiros do município.

Após a decisão da Justiça, que prorrogou a data de operação e agendou nova audiência para a terça (19/03), o Sind. Rodoviários agendou uma reunião com membros da CPTrans e da PMP que seria realizada na quarta (06/03), para tratar sobre a situação dos trabalhadores rodoviários que operam na viação Cascatinha.

O ocorrido foi que o Sind. Rodoviários foi surpreendido com o cancelamento da reunião agendada, tendo como alegação que qualquer discussão só se fará válida após a audiência judicial marcada para o dia 19 de março.

A pauta da reunião cancelada abordaria diversos temas relacionados às condições de trabalho dos rodoviários, incluindo a possibilidade de demissões de trabalhadores e as questões relacionadas aos direitos trabalhistas.

“A decisão judicial prevista para a audiência do dia 19 de março determinará a permanência ou não da empresa Cascatinha na operação do transporte de passageiros no município, impactando diretamente na vida dos trabalhadores rodoviários e a rotina de milhares de usuários, por isso estamos tentando estar um passo à frente e avaliando todas as possibilidades para defender e proteger os trabalhadores”, pontuou Glauco da Costa, presidente do Sind. Rodoviários.

O novo pedido de reunião vem junto a assertiva de que é necessário avaliar os possíveis cenários após a audiência para que já exista um plano de contingência de danos, tanto para os trabalhadores quanto para a comunidade petropolitana que faz uso do transporte público de Petrópolis.

“Parece redundante, mas para tudo na vida existe planejamento. Quando a previsão do tempo diz que vai chover eu saio de casa com o guarda-chuva na mochila. Quando um processo desse porte está em andamento, como Presidente do sindicato eu preciso estar preparado para a manutenção da Cascatinha ou a substituição da empresa. Estamos falando aqui de mais de 200 trabalhadores que acordam todos os dias sem saber o que vai acontecer com a vida deles. Além de uma irresponsabilidade com a situação em si é uma total falta de humanidade e empatia com o cidadão”, ponderou Glauco.

A audiência no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro será um momento crucial para o setor de transporte público em Petrópolis, com a decisão potencialmente moldando o futuro das operações e serviços oferecidos à comunidade. O sindicato aguarda com expectativa a resolução desse impasse judicial e permanece comprometido em buscar o melhor para os trabalhadores do transporte rodoviário na região.

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