A importância da inclusão de PCDs no mercado de trabalho deve ser reforçada

Hoje (21) é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (PCDs). Entre as principais pautas debatidas está a inserção no mercado de trabalho, que muitas vezes não é fácil. O último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que esse público representa 24% da população no país, no entanto, apenas 0,9% das carteiras assinadas pertencem a esses profissionais no mercado de trabalho.

Mesmo assim, contrariando as estatísticas, Carlos Alberto Pacheco, 27 anos, é um dos profissionais que se encontra em atividade. Ele, que sofreu complicações na hora do parto e, por conta disso, tem limitações nos movimentos dos membros superiores e inferiores do lado direito, trabalha há sete anos na Unimed Petrópolis. Atualmente o rapaz é analista financeiro. Mesmo sem encontrar barreiras na hora de conseguir o emprego, ele acha que as oportunidades para PCDs eram escassas há alguns anos.

“Acho que muitas pessoas com deficiência tinham dificuldades para conseguir emprego. Mas vejo que o mercado melhorou bastante em relação a alguns anos atrás, e também existe a lei onde toda empresa acima de 100 funcionários deve contar com PCDs”, explica Carlos Alberto.

A Lei de cotas estabelece a obrigatoriedade de as empresas com cem ou mais funcionários incluírem pessoas com deficiência em uma parcela de seus cargos.