Presidente da Câmara Municipal de Petrópolis, será prefeito interino. Por conta disto, disputa aumenta. Agora já são quatro candidatos

Quando havia ainda a possibilidade de Rubens Bomtempo ser diplomado, a presidência da Câmara não era tão atraente, e apenas o atual presidente,  Hingo Hammes estava na disputa. Com a possibilidade de ser prefeito por alguns meses, mais vereadores se candidataram ao cargo. São eles agora, além de Hingo Hammes (DEM) que já havia dito ser candidato; Gilda Beatriz (PSD),  Yuri Moura (PSOL) e Marcelo Lessa (SOLIDARIEDADE).

Vale lembrar que a eleição será dia primeiro de janeiro de 2021.

Vamos saber agora porque cada um quer ser presidente da Câmara:

Hingo Hammes (atual presidente da CMP)

“Quando me candidatei à presidência da Casa, em 2019, tinha de maneira muito clara o que eu desejava: queria resgatar a credibilidade do Legislativo, queria trabalhar de forma séria e responsável, usando o diálogo como principal ferramenta para a gestão da Casa, para trabalhar em projetos e ações em benefício da população e para acompanhar e fiscalizar as ações do Executivo. Fizemos muito, mas, num ano como o que vivemos, de pandemia, muita coisa acabou sendo adiada. Quero fazer mais. Sei que posso contribuir muito para melhorar a vida das pessoas. As pessoas querem se sentir representadas por aqueles que elas elegem e levo isso muito a sério.
Sobre a transição: É claro que toda essa questão relativa à Prefeitura nos preocupa. O presidente da Câmara a ser eleito em 1° de janeiro terá a enorme responsabilidade de assumir a Prefeitura interinamente em meio à pandemia e em pleno verão, quando geralmente há maior volume de chuvas na Região Serrana. É uma responsabilidade e tanto, que demanda não apenas experiência administrativa mas, principalmente, diálogo. Tentamos um consenso entre os vereadores eleitos, de forma que fosse possível fazer agora a transição de governo, mas isso não foi possível. O que posso garantir é que, se for da vontade da maioria, vou encarar este desafio com toda a garra necessária neste momento”, afirmou Hingo Hammes.

Yuri Moura

“Estou a disposição da minha cidade, 2021 não será fácil, e na condição de vereador mais votado disparado quero dar o meu máximo junto de quem sonha com uma Petrópolis de oportunidades!
Estou confiante na nova formação da Câmara Municipal, tenho visto muita seriedade em vários colegas que vieram nessa renovação. É hora de muito trabalho e transparência!”.

Caso eu seja eleito prefeito em exercício, vou cortar 30% dos cargos comissionados e buscar recursos federais e estaduais para superarmos a crise na administração pública. Precisamos reorganizar a rede de saúde, contratar médicos e outros profissionais da saúde pagando bem. É urgente obrigar as empresas de ônibus a retomarem suas frotas, o povo tá sofrendo com poucos ônibus e horários. Também vamos melhorar o ensino remoto buscando garantir acesso à internet para todos os alunos, melhorando a plataforma de ensino e não sobrecarregando as educadoras. Uma boa ideia é envolver os profissionais que estavam por RPA e estão abandonados desde março, disse Yuri Moura.

Gilda Beatriz

“Neste final de ano, a cidade de Petrópolis está enfrentando um dos momentos mais difíceis de sua história. Com a pandemia, os impactos das chuvas e a atual crise econômica que enfrentamos. Além disso, infelizmente, estamos vivendo uma instabilidade política gigantesca, com a possibilidade de novas eleições para Prefeito já no próximo ano. É exatamente neste momento que não podemos nos omitir e precisamos lutar pela nossa querida cidade. Coloco o meu nome à disposição para a Presidência da Câmara Municipal de Petrópolis e, consecutivamente, a prefeita Interina da nossa cidade. A decisão vem por entender que, em um momento difícil, precisamos trabalhar por aquilo que é mais importante: os nossos cidadãos e reafirmar o que ficou claro nas urnas, não podemos permitir continuação do atual governo”, afirmou Gilda Beatriz.

Marcelo Lessa

” Coloco meu nome à disposição porque precisamos fazer uma ruptura com o governo Bernardo Rossi que, inclusive, tem o seu candidato preferido a Presidência de Câmara. A população não quer mais a continuidade desse (des)governo. Não têm médicos nas Upas. O coronavírus tende a aumentar nos meses de janeiro e fevereiro e não existe protocolos e diálogo com a comunidade médica. Precisamos tomar ciência dos números na Secretaria de Fazenda. O mês de janeiro se aproxima e as chuvas também é uma preocupação. Nossa cidade precisa de um comando, de um norte!”, disse Marcelo Lessa

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