Defensoria: buscas de crianças devem continuar até a descoberta dos paradeiros

Defensoras(es) do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da Defensoria Pública do Rio estiveram nesta tarde em Belford Roxo com duas das três mães das crianças desaparecidas na cidade desde dezembro. Um dos assuntos tratados foi o compromisso de pressionar as autoridades policiais para que as buscas não sejam interrompidas até o descobrimento do paradeiro dos meninos ou de seus corpos, como determina a lei. A reunião teve a participação também de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Comissão de Direitos Humanos da Alerj – que informou que vai se empenhar em realizar um encontro das mães com o governador em exercício, Cláudio Castro.
As mães também serão atendidas por psicólogas da Secretaria de Assistência Social, cuja intermediação com as famílias foi provocada pela equipe técnica da Defensoria. Segundo a defensora pública do Nudedh, Gislaine Kepe, as mães foram orientadas juridicamente sobre o caso e informadas em detalhes sobre como andam as investigações da polícia. Está previsto para as próximas semanas o resultado da confrontação do código genético das mães em relação ao sangue encontrado nas roupas que foram levadas para a delegacia, onde os defensores do Nudedh também estiveram antes da reunião na sede do Núcleo em Belford Roxo, obtendo informações com o delegado Uriel Alcântara.